Norio Nagayama (永山则) nascido em 27 de junho de 1949 foi um serial killer e romancista japonês. Nagayama nasceu em Abashiri, Hokkaido e cresceu em uma familia problemática. Ele se mudou para Tóquio em 1965 e, enquanto trabalhava em Tóquio, no bairro Shibuya, ele viu o ataque violento de Misao Katagiri. Misao Katagiri (片桐), nascido em 15 de abril de 1947 foi um assassino japonês. Ele nasceu em Tóquio e amava armas. Em 29 de julho de 1965, ele matou um policial e feriu outro na província de Kanagawa . Ele pegou uma arma e roubou quatro carros. Em Shibuya, em Tóquio , ele entrou em uma loja de armas de fogo perto da estação de Shibuya, e fez quatro reféns, o que resultou em um tiroteio com a polícia. Cerca de 5.000 pessoas, incluindo Norio Nagayama testemunharam o tiroteio, durante o qual, 16 pessoas foram feridas. Um dos reféns atacou Misao e os policiais finalmente conseguiram capturá-lo. Ele foi condenado à morte e foi executado em 21 de julho de 1972. Voltando a Norio, ele matou quatro pessoas com uma arma entre 11 outubro e 5 de novembro de 1968. As vítimas de Norio foram: Masanori Nakamura (中村公紀); Tomejiro Katsumi (勝見留次郎); Tetsuhiko Saito (斎藤哲彦) e Masaaki Ito (伊藤正明). Ele roubou ¥$ 16.420 das duas últimas vítimas. Ele foi detido em 7 de abril de 1969. Quando foi preso, ele tinha 19 anos e era considerado menor pela lei japonesa. A Corte Distrital o sentenciou à morte em 1979, embora esta foi anulada por um tribunal superior que impôs uma sentença de prisão perpétua em 1981. A Suprema Corte reverteu a decisão judicial em 1983. A Suprema Corte o condenou à morte em 1987, uma decisão que foi oficializada em 1990. Na prisão, ele escreveu muitos romances e se tornou uma figura pública. Sua primeira obra publicada foi “Lágrimas da Ignorância” ( 無知の涙 Muchi no Namida ) em 1971. Em 1983, ele ganhou um prêmio pelo romance “Pontes de Madeira” ( 木橋 Kibashi) A comunidade de escrita japonesa ficou desconfortável com seu sucesso, devido ao seu status como um assassino condenado. Ele foi rejeitado pelo Writers 'Association no Japão, mas ele recebeu um reconhecimento semelhante em Saarland, Alemanha , em 1996. Sua sentença de morte foi contestada até sua execução súbita em 1 de agosto de 1997, apenas 34 dias após a detenção de Sakakibara Seito, um garoto de 14 anos que tinha cometido crimes semelhantes. Uma fundação de ajuda aos pobres foi criada por Norio.
Os livros escritos por Norio foram: “Lágrimas da Ignorância” (Muchi no Namida, 無知の涙, 1971); “Amor ou nada” (Aika Muka, 愛か無か, 1973); “Pontes de Madeira” (Kibashi, 木橋, 1984); “A viagem do comediante” (Sooren no Tabigeinin, ソオ連の旅芸人, 1986); “Crianças abandonadas” (Sutego Gokko,捨て子ごっこ, 1987); “Lágrimas da pena de morte” (Shikei no Namida, 死刑の涙, 1988); “Cadê o mar” (Nazeka Umi, なぜか 海, 1989); “Semanas Diferentes” (Isui, 異水, 1990) e “Flor” (Hana, 華, 1997).
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Vlado Tanevski
Vlado Tanevski nascido em 1952 foi um repórter criminal macedônio que se transformou em serial killer. Sua carreira de jornalista durou mais de vinte anos, até ele ser preso em junho de 2008 pelo assassinato de três mulheres em Kičevo, República da Macedónia, cujas mortes ele também tinha escrito artigos. Esses artigos sobre os assassinatos tinham despertado a suspeita dos policiais, uma vez que continham informações que não foram liberadas ao público. Após os testes de DNA, Tanevski foi ligado aos assassinatos e foi preso em 22 de junho de 2008. Foi encontrado morto em sua cela no dia seguinte após um aparente suicídio. Tanevski era separado de sua esposa com quem teve dois filhos. Ele tinha uma relação conturbada com sua falecida mãe e seu pai cometeu suicídio em 1990.Suas vítimas foram Simjanoska Mitra de 64 anos, encontrado morta em 2005; Ljubica Licoska, de 56 anos, assassinada em fevereiro de 2007 e Zivana Temelkoska de 65 anos, assassinada em maio de 2008. Todas elas foram espancadas e estranguladas com um fio de telefone. Os três corpos foram encontrados dentro de sacos plásticos e descartados a sudoeste de Skopje na cidade de Kičevo. A polícia também suspeitava de Tanevski em relação ao desaparecimento Pavleska Gorica, de 78 anos, em 2003. Todas essas mulheres eram pobres, sem educação, trabalhavam fazendo faxina, que aliás, também era como a mãe de Tanevski ganhava a vida. As vítimas chegaram a conhecer a mãe de Tanevski pessoalmente. Como já havíamos citado, a polícia relatou que os artigos de Tanevski continham informações que não foram liberados ao público. Diferentemente de todos os outros relatórios publicados na imprensa macedônia sobre os assassinatos, Tanevski sabia, por exemplo, que tipo de fio de telefone o assassino usou em seus crimes. Ele foi preso depois que seu DNA foi combinado com o sêmen encontrado nas vítimas. Ele foi acusado do assassinato de duas das mulheres e a polícia estava se preparando para acusá-lo pelo assassinato da terceira. No dia seguinte, Tanevski foi encontrado morto, aparentemente por suicídio em sua cela na prisão de Tetovo. Ele foi encontrado com a cabeça em um balde de água. Havia um lado obscuro da vida de Tanevski que mesmo as pessoas mais próximas a ele desconheciam. Ele tinha uma grande coleção de vídeos e revistas pornográficas que foram encontrados em sua casa de praia. Segundo a ex- mulher de Tanevski, ele era um homem extremamente calmo, as únicas vezes que ela disse ter visto ele irritado foi no começo do relacionamento, que durou 31 anos, quando eles moravam com os pais dele, motivo que faz com que a policia desconfie friamente de que com o suicídio do pai, Tanevski culpou a mãe e passou a perseguir quem levava a vida parecida com a dela.
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