terça-feira, 15 de junho de 2010

Faye e Ray Copeland

Faye Della Copeland, nascida 1921 em Red Star, Arkansas, e seu marido, Raymond Copeland, nascido em 1914 em Oklahoma,foram condenados pela morte de cinco andarilhos (e provavelmente mataram pelo menos mais sete, apesar de nenhum outro corpo ter sido recuperado) e se tornaram o mais velho casal já condenado à morte nos Estados Unidos - Faye tinha 69 anos e Ray tinha 75 no momento da sentença. Faye foi a mulher mais velha no corredor da morte até sua pena ser comutada para prisão perpétua em 1999. Antes da condenação assassinato, Ray teve uma longa história de crimes, que vão desde pequenos furtos a apropriação indevida de bens. Ele foi condenado por passar cheques sem fundos em várias ocasiões. Os Copelands foram capturados e acusados de homicídio depois que um andarilho viu restos humanos em suas terras. Ray contratava jovens desempregados, pagava pelo trabalho deles com cheques sem fundo (Ray não possuía créditos dado a suas condenações anteriores), em seguida, os matava, uma vez que já não eram de qualquer serventia, com um único tiro na parte atrás da cabeça. Não está claro se Faye tinha qualquer conhecimento deste esquema, e seus advogados argumentaram que ela sofria de síndrome de mulher espancada. Em 01 de novembro de 1990, Faye Copeland foi a julgamento. De acordo com artigos do Saint Louis Post-Dispatch, Faye alegou que não sabia que seu marido era um assassino. Apesar de seu casamento com Ray se repleto de abusos, o júri a condenou a quatro acusações de homicídio premeditado e um homicídio culposo. Faye tinha escrito uma lista de nomes que incluía os andarilhos assassinados, cada um deles tinha um X ao lado de seu nome (como o fizeram com outros 7, que nunca foram localizados). Quando Faye foi condenada à morte por injeção letal, ela chorou incansavelmente. Quando Ray Copeland ficou sabendo sobre o veredicto de sua esposa teria dito como resposta: "Bem, essas coisas acontecem para quem faz isso", ele aparentemente nunca perguntou sobre Faye novamente. As autoridades encontraram uma .22 calibre Marlin rifle dentro da casa dos Copeland, que pelo teste de balística provou ser a mesma arma utilizada nos assassinatos. A parte mais perturbadora das provas, além de ossos espalhados e a arma, foi um quilt feito à mão por Faye Copeland, foi feito de roupas das vítimas mortas. As vítimas encontradas foram reconhecidas como: Paul Jason Cowart, John W. Freeman, Jimmie Dale Harvey, Wayne Warner e Dennis Murphy. Em 7 de março de 1991 Ray Copeland foi a julgamento. Depois de semanas de testemunho e a admissão dos processos mais os resultados dos testes balísticos, o júri o considerou culpado em cinco acusações de assassinato em primeiro grau. Ele foi então condenado à morte por injeção letal. Ao ouvir o veredicto, Ray simplesmente murmurou: Tudo bem. Existem boatos de Ray ter sido uma criança mimada. Embora ele tenha vindo de uma família pobre, Ray parece que conseguia tudo o que queria. Ele não gostava dos vizinhos, porque esses sabiam que ele batia em Faye e em seus quatro filhos. Em 10 de agosto de 2002, Faye Copeland sofreu um acidente vascular cerebral, que lhe deixou parcialmente paralisada e incapaz de falar. Semanas mais tarde, em Setembro de 2002, o governador autorizou uma parola médica para Faye, cumprindo um desejo dela de não morrer na prisão. Ela ficou em liberdade condicional em uma casa de repouso em sua cidade natal. No ano seguinte, em 30 de dezembro de 2003, aos 82 anos, Faye Della Copeland morreu no lar de idosos de Morningside, em Chillicothe, Missouri, a partir do que o legista do condado de Livingston Scott Lindley descreveu como causas naturais. Ray morreu havia morrido 10 anos antes, em 1993 de causas naturais, enquanto aguardava a execução. Meses após sua condenação Ray tentou alegar insanidade, mas desistiu e tentou elaborar um acordo judicial com as autoridades. As autoridades não consideraram essa hipótese e as acusações de assassinato em primeiro grau mantiveram-se intactas. Eles tiveram cinco filhos, 17 netos e 25 bisnetos, segundo a última contagem.

O caso foi documentado no episódio Killer 'Cattle'log de Forensic Files.

A história em quadrinhos Família Bones, dividida em 2 partes escrita pelo sobrinho de Faye Copeland, Shawn Granger e ilustrada por Brent Giles e Stefano Cardoselli baseia-se nesses acontecimentos. O livro The Copeland Killings de Tom Miller também é inspirado nesses acontecimentos.

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