segunda-feira, 10 de maio de 2010

Judias Buenoano

Judias "Judy" Buenoano, nascida em 04 de abril de 1943 com o nome de Judias Welty, também conhecido como Judias Goodyear ou Judias Morris foi condenada e executada pelo assassinato em 1971 de seu marido James Goodyear. Ela também foi condenada pelo assassinato em 1980 de seu filho Michael Goodyear e pela tentativa de assassinato em 1983 de seu noivo John Gentry. Mais tarde ela também reconheceu ter sido responsável pela morte em 1978 de seu então namorado Bobby Joe Morris, no Colorado, no entanto, pelo tempo que as autoridades demoraram a ligar Buenoano e Morris, ela já havia sido condenada à morte no estado da Flórida. Acredita-se também que ela esteve envolvida em um assassinato em 1974, no Alabama, pois em seu leito de morte, Bobby Joe Morris confessou ter participado de um assassinato, mas a polícia não conseguiu encontrar provas suficientes para a acusação. Ela também era suspeita em 1980 da morte de seu então namorado Gerald Dossett. Após sua prisão, o corpo de Dossett foi exumado e analisado para detectar sinais de envenenamento por arsênico. Nenhuma acusação foi prescrita nesse caso. Buenoano foi à primeira mulher a ser executada na Flórida desde 1848 (quando uma escrava chamada Celia foi enforcado por ter matado seu mestre), e foi terceira mulher a ser executada nos Estados Unidos desde o restabelecimento da pena capital em 1976. Ela foi a primeira mulher executada na cadeira elétrica desde 1957, quando Rhonda Belle Martin, outra serial killer que em breve postaremos aqui, foi eletrocutada no Alabama. Em 1971, ela estava casada com James Goodyear, um sargento da Força Aérea. Segundo os promotores, ela estava motivada pelo dinheiro do seguro quando o envenenou com doses letais de arsênio. No entanto, sua morte inicialmente acreditava-se ter sido devido a causas naturais. Em 1973, ela foi morar com Bobby Joe Morris. Em Janeiro de 1978, ele sucumbiu ao envenenamento por arsênico. Mais tarde nesse ano, ela mudou legalmente seu nome para "Buenoano" ( versão espanhola para "Goodyear"). O filho de Buenoano, Michael Goodyear ficou gravemente doente, em 1979, seus sintomas incluíam até paraplegia. Um exame post-mortem indicou que ele havia sido vítima de grave intoxicação por arsênico, causando sua deficiência. Em 1980, Buenoano levou Michael para um passeio de canoa, a canoa virou e Michael, com o peso de seus braços e pernas paralisados, se afogou. Em 1983, ela foi contratada para cuidar de John Gentry. Gentry estava gravemente ferido após seu carro ter explodido. Enquanto ele estava se recuperando de seus ferimentos, a polícia começou a encontrar várias discrepâncias nas histórias de Buenoano. Um inquérito revelou que em novembro de 1982, ela começou a dizer para seus amigos que Gentry estava sofrendo de uma doença terminal. Ao saber disso, Gentry à polícia e mostrou as pílulas de vitaminas que Buenoano vinha dando a ele, nestas foram encontrados arsênico e formaldeído. Isto levou à exumação de Michael Goodyear, James Goodyear e Bobby Joe Morris e à descoberta de que cada um desses homens tinha sido vítima de envenenamento por arsênico. Em 1984, Buenoano foi condenada pelo assassinato de Michael e James Goodyear, e em 1985 ela foi condenada por tentativa de assassinato de John Gentry. Ela recebeu uma condenação de doze anos no caso de Gentry, uma sentença de prisão perpétua no caso de Michael Goodyear e a sentença de morte no caso de James Goodyear. Ela foi condenada por múltiplas acusações de roubo, por fraude de seguros e acredita-se que ela cometeu atos múltiplos de incêndio, novamente para efeitos de fraude no seguro. Judias foi executada na manhã de 30 de marco de 1998, aos 54 anos, na prisão de Starke, Florida.

O livro Bodies of Evidence: The True Story of Judias Buenoano Florida's Serial Murderess de Chris Anderson e Sharon McGehee baseia-se nesses acontecimentos.

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