Ronald Joseph "Butch" DeFeo Jr. nascido em 26 de setembro de 1951 é um assassino americano. Ele foi julgado e condenado pelo assassinato em 1974 de seu pai e sua mãe, de seus dois irmãos e de suas duas irmãs. Por volta das 6:30, na noite de 13 de novembro de 1974, Ronald DeFeo Jr. Invadiu o Henry's Bar, em Amityville, Long Island, Nova York e falou: "Vocês tem que me ajudar! Acho que minha mãe e meu pai estão mortos”! DeFeo e um pequeno grupo de pessoas foram para o número 112 da Avenida Ocean, que não ficava muito longe do bar, e concluíram que os pais de DeFeo estavam realmente mortos. Uma pessoa do grupo, Joe Yeswit, fez uma chamada de emergência para a polícia do condado de Suffolk, que foi até a casa e descobriu que seis membros da mesma família estavam mortos em suas camas. As vítimas eram o vendedor de carros Ronald DeFeo, 43 anos, Louise Brigante-DeFeo, 42 anos, e quatro de seus filhos: Dawn Theresa, de 18 anos; Allison Louise, de 13 anos; Marc, de 12 anos e John Matthew, de 9 anos. Todas as vítimas tinham sido baleados com um rifle Marlin 336C calibre .35 aproximadamente as três horas da manhã daquele dia. Os pais DeFeo tinham sido baleados duas vezes e as crianças tinham sido mortas com um único tiro. A família DeFeo ocupava o 112 da Avenida Ocean desde que comprou em 1965. Ronald DeFeo Jr. era o filho mais velho da família, e também era conhecido como "Butch". Ele foi levado para a delegacia local para sua própria proteção depois de dizer aos policiais na cena do crime que as mortes tinham sido encomendadas por um mafioso chamado Louis Falini. No entanto, uma entrevista com DeFeo na delegacia expôs sérias inconsistências na sua versão dos acontecimentos, e no dia seguinte, ele confessou a autoria dos assassinatos. Ele disse aos detetives: "Quando eu comecei, eu simplesmente não conseguia parar. Passou tão rápido." O julgamento de DeFeo começou em 14 de outubro de 1975. Ele e seu advogado de defesa William Weber montaram a defesa alegando insanidade, com DeFeo alegando que as vozes em sua cabeça insistiam com ele para realizar os assassinatos. O fundamento insanidade foi apoiado pelo psiquiatra da defesa, o Dr. Daniel Schwartz. O psiquiatra do Ministério Público, Dr. Harold Zolan, sustentou que, embora DeFeo fosse um usuário de heroína e LSD, e que ele tinha transtorno de personalidade anti-social, ele estava consciente de suas ações no momento do crime. Em 21 de novembro de 1975, DeFeo foi considerado culpado em seis acusações de homicídio em segundo grau. Em 4 de dezembro de 1975, o juiz Thomas Stark condenou Ronald DeFeo Jr., a seis penas consecutivas de 25 anos de prisão. DeFeo está atualmente detido no Green Haven Correctional Facility, Beekman, Nova York, e todos os seus apelos ao conselho de condicionais até à presente data foram rejeitados. Todas as seis vítimas foram encontradas deitadas em suas camas, sem sinais de luta ou sedativos, levando à especulação de que alguém na casa deveria ter sido despertado pelo barulho dos tiros. Os vizinhos não relataram qualquer som de tiros sendo disparados. A investigação policial concluiu que as vítimas estavam dormindo no momento dos assassinatos, e que o rifle não tinha sido equipado com um silenciador. Os agentes de polícia e o médico legista que participou da cena ficaram inicialmente intrigados com a rapidez e a amplitude das mortes, e consideraram a possibilidade de que mais do que uma pessoa tinha sido responsável pelos crimes. Durante seu tempo na prisão, Ronald DeFeo deu várias versões de como as mortes foram realizadas, todas elas inconsistente. Em uma entrevista de 1986, ele alegou que sua mãe era responsável pelo massacre, que foi tratada como "absurda" por um ex-oficial do condado de Suffolk. Em 30 de novembro de 2000, Ronald DeFeo reuniu-se com Ric Osuna, autor do livro The Night The DeFeos Died (em português “À noite em que os DeFeos morreram”), que foi publicado em 2002. Segundo Osuna, DeFeo alegou que tinha cometido os assassinatos "por desespero" com sua irmã Dawn e mais dois amigos que não foram identificados. Ele afirmou que depois de uma briga, ele e sua irmã focaram furiosos com seu pai e planejaram matar seus pais, e que Dawn assassinou os irmãos, a fim de eliminar as testemunhas. Ele disse que ficou enfurecido ao descobrir as ações de sua irmã, e enquanto ela estava dormindo ele atirou na cabeça dela. Foi relatado durante o inquérito policial original, que foram encontrados vestígios de pólvora na camisola de Dawn, indicando que ela pode ter atirado com uma arma de fogo. Esta linha de investigação não foi seguida após a confissão de Ronald DeFeo. As tentativas de contato com os dois supostos cúmplices não seguiram, já que um morreu em janeiro de 2001 e a outra entrou em um programa de proteção a testemunhas. Ronald DeFeo, Jr. tinha uma relação tempestuosa com o seu pai, mas porque a família inteira foi morta permanece obscuro. A promotoria durante o julgamento sugeriu que o motivo dos assassinatos era o dinheiro que receberia com o seguro de vida de seus pais. Joe Nickell observa que, dada a freqüência com que Ronald DeFeo mudou sua história ao longo dos anos, as novas alegações dele sobre os acontecimentos ocorridos na noite dos assassinatos devem ser abordadas com cautela. Em uma carta ao programada de rádio Show Host Lou Gentile, DeFeo negou ter dado as informações que Ric Osuna usou em seu livro. Em 1977 foi lançado o livro "The Amityville Horror - A True Story" de Jay Anson. A obra descrevia assustadoras experiências paranormais que George Lutz e sua família teriam vivenciado na casa 112 da Avenida Ocean. O livro obteve estrondoso sucesso, foi traduzido em vários idiomas (inclusive em português) e foi tema de alguns filmes cinematográficos. O incidente atraiu famosos parapsicólogos, sensitivos e caçadores de fantasmas, alguns dos quais confirmaram a presença de "energias malignas" no local. Segundo o autor, o livro descreve acontecimentos verídicos. Tudo teria começado com os eventos de 13 de novembro de 1974. Ronald teria sido mentalmente impelido a cometer os crimes por forças "sobrenaturais", oriundas de "um velho cemitério indígena sobre o qual foi construído o imóvel". Jay Anson escreveu que a família Lutz ficou apenas 28 dias na moradia porque não suportou mais a violência dos constantes fenômenos. Portas foram arrancadas, móveis se arrastavam, uma estranha substância verde escorria do teto, nuvens de insetos atacavam as crianças e vozes demoníacas soavam pelos cômodos. As forças do mal teriam até expulsado um padre que tentou exorcizá-las. Pesquisadores como Joe Nickel e Rick Moran estudaram cuidadosamente a história da casa e de todos seus moradores. Entrevistaram vizinhos e também o Padre Pecoraro, aquele que diziam ter sido expulso pelos "espíritos do mal". Todos que se aprofundaram no caso acabaram descobrindo que os horrores estavam apenas nas páginas de uma fantasia literária. Entre as muitas contradições comprovadas: as portas nunca foram arrancadas dos seus lugares; foi verificado que as antigas dobradiças, parafusos, fechaduras e maçanetas continuavam como eram antes do crime; a tribo de índios que teria criado o suposto cemitério nunca viveu na região de Amityville; o Padre Pecoraro disse que jamais viu nada de anormal na casa; não existe nenhuma ocorrência policial associada ao período da residência da família Lutz, contrariando o que diz o livro e os filmes. Por fim, "Butch" DeFeo admitiu perante seu advogado, William Weber, que tudo foi uma divertida criação dele e a família Lutz teria se aproveitado disso para ganhar dinheiro.
Biografia Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 Parte 6
Documentário Parte 1 Parte 2 Parte 3
Reportagem Parte 1 Parte 2 Parte 3
Além do já citado The Night The DeFeos Died de Ric Osuna e The Amityville Horror - A True Story de Jay Anson, The Amityville Horror Part II de John G. Jones, Murder In Amityville, de Hans Holzer e High Hopes: The Amityville Murders, de Gerard Sullivan e Harvey Aronson são alguns dos livros baseados na família Defeo ou na casa 112 da Avenida Ocean.
O filme The Amityville Horror II: The Possession baseia-se na família Defeo. Os filmes The Amityville Horror, Amityville 3D e The Amityville Horror (remake 2005) são baseados em eventos que a família Lutz testemunhou após se mudar para a residência. Houveram outros filmes da franquia The Amityville Horror, mas que não possuem qualquer ligação com nenhum fato ou personagem real.
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Besteira! Se alguém aqui gosta de paranormalidade então deve ter ouvido falar de Lorraine Warren, que é hoje considerada uma das melhores investigadoras paranormais do mundo. Lorraine ficou famosa por ter investigado Amytyville, na boa, eu acredito na historia, por que não acho que alguém com tal credibilidade estragaria tudo assim.
ResponderExcluirConcordo com a Loly. Ate pq basta ver a entrevista que Butch Defeo deu recentemente a uma jornalista americana para perceber q ele é uma pessoa atormentada, mas não louco. Até pq sou da teoria de q onde a fumaça, a fogo. E a história de Amityville sempre teve muitas lacunas, mas tb sempre teve muitas provas de q o local não tem nd de normal.
ResponderExcluirAcho q os vizinhos e o padre desmentiram a versão de q a casa é assombrada só pra esconder o caso.
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