quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Javed Iqbal

Javed Iqbal nascido na cidade de Lahore, em Punjab, Paquistão em 1956, foi um serial killer paquistanês que foi considerado culpado de abuso sexual e assassinato de 100 crianças. Ista é contestado agora, porque 26 das crianças que ele alegou ter matado foram encontrados vivos após a sua morte. O caso está oficialmente encerrado, mas acreditasse que não bem investigado. Javed Iqbal era o quarto filho de seis filhos de um empresário. Ele cursou o secundário. Começou seu próprio negócio em 1978 quando ainda era um estudante intermediário no Colégio Railway Road. Seu pai comprou duas casas em Shadbagh. Iqbal montou um negócio de aço em uma das casas e viveu durante anos junto com os irmãos. Em dezembro de 1999, Iqbal enviou uma carta à polícia e a um jornal de Lahore confessando o local do assassinato de 100 meninos, com idades entre seis e 16. Na carta, ele alegou ter estrangulado e esquartejado as vítimas (em maioria grande parte imigrantes clandestinos e órfãos que viviam nas ruas de Lahore) e eliminava seus corpos usando tonéis de ácido clorídrico. Ele então despejava os restos em um rio local. Em sua casa, a polícia e os repórteres encontraram manchas de sangue nas paredes e no chão e em uma corrente que Iqbal alegou ter usado para estrangular suas vítimas, além de fotografias de muitas das suas vítimas em sacos plásticos. Esses itens foram catalogados com etiquetas escritas à mão. Dois latões de ácido com restos humanos também foram deixados em aberto para a polícia encontrar. Iqbal confessou em sua carta que ele planejava se afogar no rio Ravi seguindo seus crimes, mas fracassou ficando enrolado no rio por redes, em seguida a polícia o capturou, naquela época, a maior caçada a um homem que o Paquistão já tinha presenciado. Quatro cúmplices, adolescentes que compartilharam o mesmo apartamento com Iqbal, foram presos em Sohawa. Dias depois um deles morreu sob custódia da polícia, aparentemente por saltar de uma janela. Isso ocorreu um mês antes de Iqbal entregar a carta na sede do jornal em língua urdu Daily Jang em 30 de dezembro de 1999. Ele foi posteriormente preso. Ele afirmou que havia entregado no jornal porque temia por sua vida e estava preocupado porque a polícia iria matá-lo. Apesar de seu diário conter descrições detalhadas dos assassinatos, e apesar dos artigos encontrados sua casa, Iqbal alegou no tribunal que era inocente e que o caso todo foi uma farsa elaborada para chamar a atenção para a situação das crianças de famílias pobres. Ele alegou que suas declarações à polícia foram feitas sob ameaça. Mais de uma centena de testemunhas testemunharam contra Iqbal e ele e seus cúmplices foram considerados culpados. Iqbal foi condenado à morte por enforcamento, o juiz comentou que ele queria ser executado da mesma maneira que suas vítimas. Esta foi um direito que Iqbal que não foi concedido ao condenado. Na manhã do dia 8 de outubro de 2001, Iqbal e seu cúmplice Sajid Alves foram encontrados mortos em sua cela na prisão Kot Lakhpat. Eles tinham, aparentemente, cometido suicídio enforcando-se com lençóis, embora tenha havido especulações de que eles foram assassinados. As autópsias revelaram que tinham sido espancados antes de morrer. Iqbal é considerado o assassino em série com o maior número de vítimas na história do Paquistão como nação independente.

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