terça-feira, 1 de setembro de 2009

José Airton Pontes

José Airton Pontes, de 49 anos, que se identificava como missionário evangélico nas cidades onde passava, foi preso pela polícia do Paraná no começo de novembro de 2008, na cidade catarinense de Pinhalzinho. Os policias chegaram até Pontes durante a investigação do assassinato de uma criança de apenas 7 anos, que foi violentada sexualmente na cidade de Marmeleiro, Sudoeste do Paraná. Depois de preso, ele foi encaminhado para a delegacia de Foz do Iguaçu e, em seguida, para Curitiba, onde o Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas) assumiu as investigações. “Ele foi preso três vezes por estupro e atentado violento ao pudor e já ficou preso por 21 anos. Nos períodos que esteve solto, usava uma bicicleta cor vermelha, com garupa na frente e carregava uma viola nas costas. Ele se identificava como missionário e, desta forma, conseguia abrigo, dinheiro e comida de pastores que acreditavam nele e o acolhiam”, explicou a delegada Márcia Tavares do Santos, titular do Sicride.Dois crimes, duas crianças mortas, dois casos de violência sexual infantil. Os fatos por si só já causariam espanto no mais experiente dos policiais, porém, mas José Pontes escondia ainda mais histórias de crimes hediondos. A carreira criminosa de Pontes começou a ser trilhada no ano de 1975, quando ele tinha 15 anos e cometeu seu primeiro estupro. A vítima era uma menina, cuja idade não foi apurada pela polícia, que morava na cidade de Lages, Santa Catarina. Logo em seguida, José fugiu para Curitiba, onde violentou um menino de oito anos. José foi preso logo em seguida e passou dez anos na cadeia sendo solto no ano de 1985. Após cumprir a pena, José não era mais um adolescente e com 25 anos de idade voltou às ruas para cometer mais crimes. Em 1986, José Airton violentou um menino em Joinville (SC). Embora não tenha certeza, José acredita que tenha matado o menino.No ano seguinte José voltou para a cidade onde cometeu seu primeiro crime, Lages, onde violentou 13 meninos, um deles, Pontes afirma que enforcou até desmaia, não sabendo se o matou. Antes disso, o maníaco já havia passado por Balneário Camboriú, SC, e durante sua permanência estuprou uma menina. De 1988 até 1992, outros quatro meninos foram violentados e uma menina estuprada por José. Os crimes aconteceram nos estados de Santa Catarina, Goiás e São Paulo. No município de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), José foi preso e lá cumpriu 12 anos de prisão, sendo solto em 2004, quando recebeu liberdade condicional. Solto novamente, José tinha ordem judicial de não deixar a comarca, mas ele não tomou conhecimento da determinação do juiz e desapareceu. Em de Santa Cruz do Rio Pardo, ele foi preso com o nome de Sidnei Padilha. Ele se identificava para a polícia com diversos nomes, como Elias Generoso Batista Rocha, Sidnei Padilha e Sidney Padilha Fristch. Ele sempre trocava de nome quando era preso para não ser identificado como reincidente e a pena não se agravar.O maníaco voltou para Lages, Santa Catarina, e lá violentou mais três garotos. Um ano depois, em 2005, José começava a trilhar o caminho que o levou a Marmeleiro. A primeira parada foi em sua cidade natal, Caçador. Lá ele violentou um menino e seguiu para o município de Santa Cecília, onde estuprou uma menina. Em junho daquele ano, Pontes chegou a Curitiba onde estuprou e matou a menina Jéssica Morais de Oliveira. Logo em seguida foi para Palmas, no Tocantins, onde violentou um menino. Em outubro retornou ao Paraná. Pontes, mais conhecido como o “Maníaco da Bicicleta”, ganhou espaço nas manchetes policiais do sudoeste, após violentar sexualmente e logo em seguida assassinar o menino, Renato Renan Poronizak, 7 anos, em Marmeleiro, no ano de 2005 antes de ser preso. Com sua prisão, a família de Jéssica finalmente pode saber o seu destino. Com a confissão do crime, Pontes levou a polícia até o local onde estuprou, matou e depois enterrou o corpo, marcando o fim de cinco meses de agonia e incertezas. Condenado a 37 anos de prisão, José Pontes acumula 30 anos de crime.

3 comentários:

  1. e ainda usa o nome de Deus, tem muito cara que usa o nome de Deus tipos estes pedofilos, bom na ralidade eu acho que no caso dos pedo deveriam colocar junto com estes mostrinhos né...

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    1. Hoje graças ao documentário exibido no Globo play uma homem sequestrado por ele quando criança, achou a familia

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