sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pedro Rodrigues Filho

Pedro Rodrigues Filho, conhecido como Pedrinho Matador, nascido em 1954, é um homicida psicopata brasileiro.Matou pela primeira vez aos catorze anos e seguiu matando e hoje acumula muitos homicídios, incluindo o do próprio pai, sendo que 47 pessoas foram mortas dentro dos presídios pelos quais passou. Ainda não respondeu por todos os crimes, mas já foi condenado a quase quatrocentos anos de prisão, a maior pena privativa de liberdade já aplicada no Brasil. Ele nasceu numa fazenda em Santa Rita do Sapucaí, sul de Minas Gerais, com o crânio ferido, resultado de chutes que o pai desferiu na barriga da mãe durante uma briga. Ele conta que teve vontade de matar pela primeira vez aos 13 anos. Numa briga com um primo mais velho, empurrou o rapaz em uma prensa de moer cana. Ele não morreu por pouco. Aos quatorze anos ele matou o vice-prefeito de Alfenas, Minas Gerais, por ter demitido seu pai, um guarda escolar, na época foi acusado de roubar merenda escolar. Depois ele matou um vigia, que acreditava ser o verdadeiro ladrão. Refugiou-se em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, onde começou a roubar bocas-de-fumo e a matar traficantes. Conheceu a viúva de um líder do tráfico, apelidada de Botinha, e foram viver juntos. Assumiu as tarefas do falecido e logo foi obrigado a eliminar alguns rivais, matando três ex-comparsas. Morou ali até que Botinha foi executada pela polícia. Pedrinho escapou, mas não deixou a venda de drogas. Reuniu soldados e montou o próprio negócio. Em busca de vingança pelo assassinato da companheira, matou e torturou várias pessoas, tentando descobrir os responsáveis. O mandante, um antigo rival, foi delatado por sua ex-mulher. Pedrinho e quatro amigos o visitaram durante uma festa de casamento. Deixaram um rastro de sete mortos e dezesseis feridos. O matador ainda não tinha completado 18 anos. Ainda em Mogi, executou o próprio pai numa cadeia da cidade, depois que este matou sua mãe com 21 golpes de facão. A vingança do filho foi cruel: além das facadas, arrancou o coração do pai e comeu um pedaço. Pedrinho pisou na cadeia pela primeira vez em 24 de maio de 1973 e ali viveu toda a idade adulta. Em 2003, apesar de já condenado a 126 anos de prisão, esteve para ser libertado, pois a lei brasileira proíbe que alguém passe mais de 30 anos atrás das grades. Mas, por causa de crimes cometidos dentro dos presídios, que aumentaram suas penas para quase 400 anos, sua permanência na prisão foi prorrogada pela Justiça até 2017. Pedrinho contava com a liberdade para refazer sua vida ao lado da namorada, uma ex-presidiária cujo nome ele não revela. Eles se conheceram trocando cartas. Depois de cumprir pena de 12 anos por furto, ela foi solta e visitou Pedrinho no presídio de Taubaté. Jurado de morte por companheiros de prisão, Pedrinho é um fenômeno de sobrevivência no duro regime carcerário. Dificilmente um encarcerado dura tanto tempo. Matou e feriu dezenas de companheiros para não morrer. Certa vez, atacado por cinco presidiários, matou três e botou a correr os outros dois. Matou um colega de cela porque 'roncava demais' e outro porque 'não ia com a cara dele. Para não deixar dúvidas sobre sua disposição de matar, tatuou no braço esquerdo: 'Mato por prazer'. É dotado de excepcional força física, devido às quatro horas diárias em que se exercita em sua cela, e geralmente dispensa armas para matar. Usa as mãos e a força de seu corpo para deslocar a cabeça de suas vítimas. Mas também mata com facadas certeiras no ventre de seus desafetos. Numa prisão de Araraquara, no interior de São Paulo, degolou com uma faca sem fio o homem acusado do assassinato de sua irmã. Pedrinho é a descrição perfeita do que a medicina chama de psicopata - alguém sem nenhum remorso e nenhuma compaixão pelo semelhante. Os psiquiatras que o analisaram em 1982 para um laudo pericial, escreveram que a maior motivação de sua vida era 'a afirmação violenta do próprio eu'. Diagnosticaram 'caráter paranóico e anti-social'. Oficialmente, ele matou 71 pessoas (ele diz ter matado mais de 100) , 40 delas dentro das prisões. O próximo de sua lista seria Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, que também cumpre pena ali por ter confessado o assassinato de dez jovens. "Se eu chegar perto, a vida dele acaba em dois minutos", ameaça. O ódio ao motoboy não é pessoal. Pedrinho executou dezenas de estupradores nesses 27 anos em que está preso. O que ele não admite é violência contra mulheres e crianças. Sua mulher foi assassinada por traficantes no sétimo mês de gravidez. Mas ele não gosta de falar sobre o caso. "Só acho que um cara como o motoboy não merece viver."Vídeo

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