Jeffrey Lionel Dahmer nascido em 21 de Maio de 1960 foi um serial killer americano. Dahmer assassinou 17 homens e garotos entre 1978 e 1991, tendo a maioria dos assassinatos ocorridos entre 1989 e 1991. Seus crimes eram particularmente hediondos, envolvendo estupro, necrofilia e canibalismo. Dahmer nasceu em Milwaukee, Wisconsin em 1960, era filho de Lionel, um químico e de Joyce uma mulher hipersensível traumatizada pela convivência com um pai alcoólatra, que trabalhava como instrutora de máquinas de teletipo. Em 1964, aos 4 anos de idade Dahmer filho é submetido a uma cirurgia que o marcaria de forma permanente determinando alguns aspectos de seu ritual sangrento. A cirurgia era para a retirada de duas hérnias. Quando Dahmer tinha 6 anos sua família mudou-se para Bath, Ohio, para que Dahmer pai conclui-se seu doutorado em química na universidade estadual onde passava seu tempo trancado em laboratórios, estudando e trabalhando. Ainda em 1966 Joyce dá a luz a outro filho e Jeffrey entra na escola, tantos acontecimentos em um mesmo ano o tornam inseguro e isolado. Em 1968 Jeffrey foi molestado por outro menino, um vizinho. Aos 10 anos o primogênito dos Dahmer começa a fazer estranhas experiências com animais. Nos cinco anos seguintes sua personalidade muda terrivelmente, tornando-se um adolescente rígido, seco, nervoso e ainda mais solitário, voltando-se cada vez mais apenas para si. Ainda em Bath, Ohio, ele estudou na Revere High School. Dahmer dissecava animais mortos e na sua adolescência começou a nfrentar problemas com álcool e ficava cada vez mais solitário.Durante esta época os pais de Dahmer se divorciaram e seu pai se casou com Shari, apenas ela perceberia os problemas de Jeffrey Dahmer filho com o álcool. Dahmer estudou na Universidade de Michigan, mas largou o curso após dois semestres. O pai de Dahmer então o forçou a entrar no Exército, aonde ele foi forçado a servir por seis anos, mas foi dispensado após dois anos, devido ao seu alcoolismo. Pouco antes de ser mandado a Alemanha pelo exercito em 1978 Jeffrey fez sua primeira vítima Steve Hicks, um jovem que pedia carona. Dahmer levou o jovem para sua casa, onde vivia sozinho, onde após algumas bebidas Hicks foi golpeado na cabeça, estrangulado até a morte, depois desmembrado e enterrado. Quando o Exército dispensou Dahmer em 1981 eles lhe deram uma passagem de avião para qualquer lugar no país. Dahmer disse à polícia que não conseguiria ver seu pai então foi para Miami Beach, Florida porque ele estava "cansado do frio". Em 1982 Dahmer mudou-se para casa da sua avó, em West Allis, Wisconsin e arrumou emprego em uma fabrica de chocolate. Morou lá durante seis anos. Em Agosto desse ano foi detido por ato indecente em uma feira estadual. Em Setembro de 1986 foi novamente preso por exposição pública (atentado ao pudor), depois de dois rapazes o terem acusado de se masturbar em público. Foi condenado a um ano de prisão, no entanto só cumpriu 10 meses. Ele matou a segunda vítima, Steven Toumi, em um quarto de hotel em setembro de 1987. Os dois foram beber juntos em um dos bar gay. Dahmer não sabe como matou, mas quando acordou, Toumi estava morto e o sangue estava em sua boca. Ele comprou uma mala grande e colocou o corpo para dentro. Depois ele levou o corpo de Toumi para o porão da casa de sua avó, ele teve relações sexuais com o cadáver, se masturbou sobre ele, desmembrou e jogou no lixo. Alguns meses depois, ele selecionou sua terceira vítima, um menino indígena de quatorze anos chamado James ”Jamie” Doxtator, que encontrou em um dos bares gays, fazendo programa. O método de Dahmer já tinha sido estabelecido nessa época. Normalmente, ele encontrava ou selecionava sua presa em bares gays ou saunas. Ele atraia suas vítimas, oferecendo dinheiro para posar para fotografias ou simplesmente para tomar algumas cervejas e ver alguns filmes. Então ele as drogava, estrangulava, se masturbava sobre os corpos ou tinha relações sexuais com os cadáveres, desmembrava os corpos e os eliminava. Às vezes, ele mantinha os crânios e outras partes do corpo como souvenir. Ele fez este ritual com Richard Guerrero, um belo rapaz de origem mexicana, no final de março de 1988. Dahmer disse que conheceu ele num bar gay de Milwaukee, mas a família do jovem disse que ele podia ser qualquer coisa, menos homossexual. No Verão de 1988 sua avó pediu que saísse de casa, devido as suas noitadas e maus cheiros provenientes do porão. Dahmer mudou-se para um apartamento em Milwaukee's West side. Em 25 de Setembro de 1988 foi detido por molestar um rapaz de 13 anos. Foi novamente condenado a um ano, tendo cumprido 10 meses. Dahmer convenceu o juiz que precisava de terapia e foi libertado. Enquanto aguardava a condenação Dahmer voltou a morar na casa de sua avó, ele conheceu um homossexual negro chamado Anthony Sears, de 24 anos, em um bar gay. Como os outros, ele ofereceu dinheiro para posar para fotos. Quando chegaram na casa da avó de Dahmer, Sears foi drogado e estrangulado. Dahmer fez sexo com seu cadáver, desmembrando depois. Seu crânio, pênis e escalpo seriam encontrados no apartamento de Dahmer. O próximo assassinato ocorreria apenas em 1990 sendo esse Edward Smith, logo após veio Raymond Smith em julho e em seguida Ernest Miller em 3 de setembro, seu esqueleto seria encontrado completo no apartamento de Dahmer. David Thomas em 24 de setembro, seu corpo desmembrado foi identificado por sua irmã. Curtis Straughter no dia 28 de fevereiro de 1991, identificado pelos registros dentários. Errol Lindsey assassinado no dia 7 de abril de 1991 seguido de Antony “Tony” Hughes morto em 24 de abril de 1991, todos com o mesmo modus operandi. Nas primeiras horas da manhã do dia 30 de Maio de 1991, Konerak Sinthasomphone (irmão mais novo do rapaz que Dahmer tinha molestado), de 14 anos, foi encontrado na rua nu, sob influência de drogas e sangrando pelo ânus. Os relatórios sobre o estado do rapaz variaram. Dahmer disse à polícia que Sinthasomphone era seu namorado e que eles tiveram um desentendimento enquanto bebiam. Contra os protestos do rapaz, a polícia o entregou a Dahmer. A polícia sentiu um odor estranho em Dahmer, mas não investigou. Mais tarde foram encontrados corpos, no quarto de Dahmer, entre eles o de Sinthasomphone. Dahmer matou e desmembrou Sinthasomphone, guardando o seu crânio como lembrança. John Balcerzak e Joseph Gabrish, os dois polícias que devolveram Sinthasomphone a Dahmer, foram desmitidos, depois das suas ações terem sido bastante publicitadas (incluindo uma cassete em que os polícias faziam depoimentos homofóbicos e piadas sobre como tinham reunido “os amantes”). No Verão de 1991, Dahmer matou aproximadamente uma pessoa por semana: Matt Turner em 30 de Junho em Milwaukee, sua cabeça e órgãos internos foram encontrados na geladeira de Dahmer, seu torso também foi encontrado no apartamento. Jeremiah Weinberger em 5 de Julho, sua cabeça foi encontrada no congelador do assassino, e seus outros restos mortais foram encontrados junto ao torso de Matt Turner. Oliver Lacy em 12 de Julho, seu coração e cabeça foram encontrados na geladeira de Jeffrey. Joseph Brandehoft em 18 de Julho, sua cabeça também estava no congelador. Em 22 de julho de 1991 um jovem negro chamado Tracy Edward,conhecido como Sandy foi encontrado por dois policiais correndo nu e algemado pelas ruas de Milwaukee. O jovem relatou aos policiais que estava em um encontro homossexual quando seu parceiro tentou matá-lo. Ao acompanhá-lo ate o apartamento indicado onde foram atendidos por um simpático e bem arrumado rapaz que confirmou o encontro sexual e dirigiu-se ao quarto para pegar as chaves da algema, o policial que o seguiu se deparou com diversas fotos horríveis de cadáveres coladas pelas paredes. Chegava ao fim à trilha de mortes de Jeffrey Lionel Dahmer. A história da detenção de Dahmer e o inventário ao apartamento 213 ganhou grande notoriedade: vários cadáveres foram encontrados em vasilhas de ácido, várias cabeças foram encontradas no seu frigorífico, e um altar de velas e crânios humanos foi descoberto no seu armário. Dahmer foi acusado de praticar necrofilia, canibalismo e uma forma de trepanação, para criar "zombies". Jeffrey Dahmer foi oficialmente acusado de 17 assassinatos, que mais tarde foram reduzidos a 15. As acusações eram tão pesadas, que as autoridades nem o acusaram da tentativa de homicídio de Edwards. O julgamento começou em Janeiro de 1992. Apesar de todas as provas apontarem para si, Dahmer declarou-se inocente e alegou insanidade. O tribunal considerou Dahmer culpado dos 15 homicídios, e condenou-o a 957 anos de prisão. Mais tarde Dahmer exprimiu remorsos e disse que desejou a sua própria morte. Dahmer cumpriu a pena no Columbia Correctional Institution em Portage, Wisconsin, onde se tornou cristão. Esta conversão ocorreu graças ao material evangélico enviado pelo seu pai. Roy Ratcliff, um pastor local, concordou em batizá-lo. Depois de assistir a um serviço religioso na capela da prisão, um preso tentou cortar a garganta de Dahmer com uma lâmina de navalha. Dahmer ficou apenas com feridas superficiais. Em 28 de Novembro de 1994 Dahmer e outro preso por assassinato, Jesse Anderson, foram atacados de surpresa e espancados até à morte por Christopher Scarver, também preso, diagnosticado como psicótico(afirmava receber visões do além, sendo que em uma delas teria recebido a ordem para assassinar Dahmer e Anderson). Dahmer morreu a caminho do hospital, devido a vários traumas na cabeça.O apartamento 213 foi demolido e agora é um terreno baldio. Existem planos para o tornar um jardim em memória às vítimas. Em 1994 Lionel Dahmer publicou o livro A Father's Story e doou o dinheiro aos familiares das vítimas. Entrevista
Biografia Parte 1 Parte 2 Parte 3 Part 4 Parte 5
Além do livro citado acima, Zombie, de Joyce Carol Oates; Massacre in Milwaukee, de Richard W. Jaeger - M. William Balousek e Milwaukee Massacre de Robert J. Dvorchak citam fatos da vida de Dahmer.
Os filmes Jeffrey Dahmer The Secret Life, Dahmer e Raising Jeffrey Dahmer baseiam-se nesses fatos.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
João Acácio Pereira da Costa
João Acácio Pereira da Costa, o "Bandido da Luz Vermelha" nascido em Joinville, SC em 24 de junho de 1942, era pobre e, aos 8 anos de idade, perdeu o pai, tuberculoso. Sua mãe desapareceu pouco depois com dois filhos. Eram quatro irmãos. Ele e o mais velho foram deixados com o tio. Estudou até o 3º ano primário. Aos 17 anos, semi-analfabeto, já era conhecido nos meios policiais da cidade por ter furtado mais de trinta bicicletas. Foi preso aos 18 anos, por roubar um jipe. Fugiu da cadeia em 1963 e se instalou em São Paulo. Chegou em São Paulo ainda na adolescência, fugindo dos furtos que praticara em Santa Catarina. Foi morar em Santos, onde se dizia filho de fazendeiros e bom moço. Na verdade, levava uma vida pacata no lugar que escolheu pra morar, praticando seus crimes em São Paulo e voltando incólume para Santos.Sem documentos, não poderia trabalhar mesmo que tivesse vontade e continuou vivendo entre marginais. Sua especialidade era assaltar mansões. Numa época em que alarmes eram raridade, usava macaco de automóvel para arrombar as grades, desligava a chave geral de energia elétrica e escalava com a lanterna na mão. Durante quinze meses entre 1966 e 1967, praticou 141 crimes, todos confessados. Destes, 120 são atribuídos pela polícia ao Homem-Macaco, seu primeiro apelido. O Bandido da Luz Vermelha nasceu no final de sua curta carreira. Numa noite, entrou em uma casa em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo, onde a dona e a empregada dormiam. Acácio as acordou e pediu que abrissem o cofre. Até então, assaltava sem interromper o sono das vítimas. Pegou dinheiro, jóias e, na saída, beijou a mão das mulheres. No dia seguinte, deliciou-se com as manchetes. "Assalto à americana", dizia uma delas. Na reportagem, era chamado de Bandido da Luz Vermelha, a tradução para o português do pseudônimo de Caryl Chessman, condenado na Califórnia em 1948 à câmara de gás, por crime sexual e seqüestro, e executado em 1960. O original se destacava pela inteligência fez sua própria defesa no tribunal e se tornou conhecido como o símbolo contra a pena de morte, abolida na Califórnia doze anos depois de sua execução. Acácio aprovou a comparação e comprou uma lâmpada vermelha para sua lanterna. "Eles gostaram, me deram a idéia e eu repeti. Fiz outros assaltos assim. Os jornais mesmo é que me deram a idéia de ser o Luz Vermelha", disse em 1968, em uma entrevista para o jornal Última Hora. Luz Vermelha era apresentado como mulherengo, galanteador, de personalidade violenta, que roubava para praticar orgias em Santos. A realidade era diferente. O homem a quem vendia o que roubava, Walter Alves de Oliveira, o "Caboré", era seu parceiro amoroso. Acácio foi abandonado pelo cúmplice. Um promotor que acompanhava a rotina dos presos na cadeia relata que Luz Vermelha ignorou as centenas de cartas de mulheres com proposta de namoro. Casou-se com o cozinheiro Bernardino Marques, que cumpria pena por ter matado a sogra. Quando o cozinheiro deixou a prisão, Acácio não teve outros relacionamentos, mergulhando num ciclo de surtos psicóticos, e chegou a ser internado no manicômio judiciário. Acácio gostava do que lia nos noticiários e alimentou o mito. Em junho de 1967, matou um empresário em São Paulo apenas para desmentir uma versão da polícia, que havia prendido um homem e o apresentara como o Bandido da Luz Vermelha. Em depoimento à Segunda Vara do Júri, contou que estava em Santos quando soube da falsa notícia pela televisão, viajou para a capital e foi até a casa de um industrial, John Szaraspatak, e o matou na frente do filho. À medida que a cobertura dos jornais se intensificava, ele tornava-se mais violento. No auge da fama, ele assaltou um sobrado no Ipiranga. A vítima, que sobreviveu por milagre, entrou em pânico quando soube que o bandido deixaria a prisão. Quando preso, Luz Vermelha chegou a dizer que mataria essa pessoa um dia. Hoje ela tem 52 anos e três filhos. Sua irmã conta que Luz Vermelha matou o guarda-noturno e entrou na casa, onde a vítima se encontrava com a empregada. Subiu ao seu quarto e a acordou com a lanterna. Queria dinheiro. Levou a garota para baixo e deu-lhe dois socos. Mesmo zonza, ela conseguiu pegar um cinzeiro e atirar no algoz, que teve o nariz quebrado. Luz Vermelha deu-lhe três tiros. Na época, Acácio contou que havia tentado estuprar a moça. A versão dela é outra. O bandido a agrediu porque, tentando puxar conversa, ela o aconselhou a mudar de vida. Chamava a atenção de juízes e promotores um traço da personalidade de Luz Vermelha. Ele confessava os crimes como se estivesse contando vantagens. Apesar de condenado por quatro homicídios, disse ao juiz que havia matado "uns quinze". Dos 88 processos pelos quais foi condenado, nenhum esteve ligado a crime sexual, apesar da fama. Chegou a posar nu para um jornal de Santa Catarina, que acabou desistindo de publicar as fotos. O advogado de Luz Vermelha, José Luiz Pereira, tentou vender à imprensa a possibilidade de realizar um ensaio fotográfico do ex-presidiário sem roupa. Quando deixou a prisão, Luz Vermelha foi para uma casa de dois quartos tendo que dormir no sofá da sala. Pedia dinheiro ao primeiro que via e era uma celebridade entre as crianças da vizinhança, para as quais deu como suvenires até pregos nos quais pendurava suas roupas na prisão. Depois de analisar o laudo psiquiátrico de Acácio feito quando ele foi preso e o outro, escrito pouco antes de sair, o psiquiatra Claudio Cohen, professor de medicina legal da USP, arriscou um diagnóstico do criminoso. Acácio seria um limítrofe, patologia catalogada no Código Internacional de Doenças. Não tem a personalidade formada e, por isso, age de acordo com a expectativa das pessoas. Era instável emocionalmente e de sexualidade confusa. Aparentava ser esquizofrênico, mas demonstrava inteligência ao criar métodos de assalto. Dentro desse quadro, agia como um homem bom enquanto dele se esperava ser bom. Era difícil arriscar um palpite sobre como Acácio seria depois de sair de trinta anos de prisão. Sendo assim, Nelson Pinzegher matou "Luz Vermelha" em legítima defesa . Foi um pescador que matou o "Luz Vermelha" com um tiro de espingarda que o atingiu próximo ao olho esquerdo. O fato ocorreu na noite de 5 de janeiro de 1998 em Joinville, Santa Catarina. O pescador atirou no ex-presidiário para defender um irmão, Lírio, que "Luz Vermelha" tentava matar com uma faca. Anteriormente, Nelson e "Luz Vermelha" já tinham se desentendido porque o ex-detento assediava sexualmente a mãe, mulher e filhas do pescador. Nelson Pinzegher fugiu ao flagrante. Apresentou-se dias depois e respondeu ao processo em liberdade. Foi absolvido pelo Tribunal do Júri de Joinville, apesar de ter sido denunciado por crime qualificado. A própria promotoria pediu a absolvição por legítima defesa de terceiro, que era exatamente a tese da defesa. Reportagem
Os filmes O Bandido da Luz Vermelha e Luz nas Trevas - Revolta de Luz Vermelha baseiam-se em alguns desses fatos.
O programa linha direta presentou a história do Bandido da Luz Vermelha.
Os livros O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla e A História do Bandido da Luz vermelha,de Zé do Norte baseiam-se nesses acontecimentos.
Os filmes O Bandido da Luz Vermelha e Luz nas Trevas - Revolta de Luz Vermelha baseiam-se em alguns desses fatos.
O programa linha direta presentou a história do Bandido da Luz Vermelha.
Os livros O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla e A História do Bandido da Luz vermelha,de Zé do Norte baseiam-se nesses acontecimentos.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Ed Gein
Edward Theodore Gein, mais conhecido como Ed Gein, nascido em La Crosse, Wisconsin em 27 de Agosto de 1906 foi um homicida (foi culpado pela morte de apenas 2 pessoas, desta maneira tecnicamente não se encaixa na definição de serial killer) e também ladrão de cadáveres estadunidense. Gein foi condenado pelos homicídios de duas pessoas, mas é suspeito de ter assassinado sete pessoas ao total. Os seus crimes ganharam notoriedade quando as autoridades descobriram que Gein exumava cadáveres dos cemitérios locais e fazia troféus e lembranças com eles. Edward era filho de George P. Gein e Augusta Lehrke, ambos do Wisconsin. Ed tinha um irmão sete anos mais velho chamado Henry G. Gein. Augusta era muito religiosa, e ensinava diariamente aos filhos sobre os pecados do mundo, especialmente os que envolviam a maior das tentações: as mulheres. Sexo antes do casamento, por exemplo, nem pensar. O pai de Gein bebia muito e também era subjugado pela esposa. Em certa época, apenas a mãe trabalhava, enquanto o pai não. Ela conseguiu juntar algum dinheiro e mudou-se com a família para Plainfield, uma pequena cidade no interior do Estado de Wisconsin, longe dos perigos da cidade grande. Estabeleceram-se em uma propriedade na zona rural, perto da cidade. Os colegas da escola de Gein zombavam dele, por ser tímido e o chamavam de “afeminado”. Não tinha amigos e, quando parecia iniciar uma amizade, sua mãe cortava. Assim, naquela casa, aqueles três homens viviam sob o império daquela mulher. O pai de Ed morreu em 1940, vítima de um ataque cardíaco. Os filhos de Augusta arrumam pequenos trabalhos na redondeza, para auxiliar o sustento. Eddie chega a trabalhar como babá, serviço que gostava – para ele, talvez fosse mais fácil ter contatos com crianças que com adultos. Eddie e o irmão, Henry, tinham algumas discussões. Henry percebia a tirania da mãe, o que chocava Eddie, que a via como um modelo de pureza. Henry morreu em 1944, em um incêndio perto da fazenda. Hoje, há suspeitas de que Eddie possa ter sido o autor, até porque o corpo dele foi encontrado em uma área não incendiada. Na época, não se pensou nisto e o caso foi tratado como uma morte acidental. Hoje, acredita-se que possa ter ocorrido um surto de agressividade de Ed por causa de algo que Henry tenha dito sobre a mãe, ou mesmo que possa ter sido um assassinato deliberado, para ficar sozinho com Augusta Gein. Após a morte de Henry, restavam agora Eddie e sua querida mãe. Porém, ela logo sofreu um derrame e ficou incapacitada. Conta-se que às vezes Eddie deitava-se na cama com ela. No final do ao seguinte, 1945, ela morre. Sobrou apenas Eddie, 39 anos, sem parentes por perto, sem mulher, sem filhos, sem amizades íntimas. Eddie manteve intocados os cômodos de sua mãe, e continuou a exercer trabalhos simples para sobreviver. Entre outros hábitos, lia livros de anatomia, obituários de jornal, revistas de horror, livros de guerra e coisas assim – e gostava de contar algumas histórias assustadoras para as crianças que cuidava. No fim dos anos 40 e início da década seguinte, alguns casos de desaparecimento aconteceram no Estado. Hoje se suspeita que possam ter sido obra de Gein, embora as vítimas não combinem com suas duas vítimas conhecidas – duas garotas muito jovens, dois homens (apenas estes dois na cidade de Pleinfield, as outras foram nas proximidades). Aparentemente, os homens haviam contratado Ed como guia de caça. No sumiço de uma moça, Ed estaria nas proximidades, visitando parentes, na época. No desaparecimento de outra, viu-se um Ford branco nas redondezas – semelhante ao encontrado posteriormente na fazenda de Gein. Em dezembro de 1954, a dona de um bar em Pleinfield, Mary Hogan, também sumiu. A polícia encontrou um cartucho no chão do bar. Seu corpo não foi achado e o caso não foi resolvido na época, por falta de evidências de autoria. Eddie tinha 48 anos. Esta seria a primeira morte que confirmadamente pôde ser atribuída a Ed Gein, anos depois. Mary, na visão de Ed, era uma mulher “impura”. Novembro de 1957. A loja de Bernice Worden, 50 anos, foi encontrada assaltada e ela havia desaparecido. O último cliente foi Ed Gein – havia um registro disso no livro de vendas “fiado” da loja. Além disto, ele havia tentado marcar um encontro com ela, dias antes. A polícia chegou à casa de Eddie. Estava uma bagunça, com lixo espalhado pelo chão. O cheiro era de coisas apodrecidas. Era noite e o oficial usava uma lanterna. No celeiro, andando com dificuldades por causa das coisas que tropeçava, ele sentiu seu corpo bater em algo. Iluminando o “objeto” que esbarrou, ele viu que era uma carcaça, aberta e dependurada. Por instantes, chegou a pensar ser a de um animal. Era época de caça. Mas logo viu que era a de um ser humano! Era o corpo de Bernice. Faltava a cabeça. Órgãos já haviam sido retirados. Supostamente, alguns, como o coração, já estariam em uma panela. Isto não foi à única coisa encontrada na casa. Um abajur feito de pele humana. A vasilha de sopa era o topo de um crânio. Havia mais: um cinto feito de seios; uma genitália preservada, em uma caixa; narizes, uma cabeça, um coração. Por fim, toda uma roupa costurada com pele humana. E muito mais “acessórios”, muito mais... As pessoas que o conheciam assustaram-se muito. Para elas, Ed era “uma boa pessoa”, apesar de possuir um estranho senso de humor. A princípio, Ed ainda tentou negar o crime, mas no dia seguinte começou a falar, embora afirmasse não se lembrar de muitos detalhes, dizendo que estava confuso quando tudo aconteceu – dizia mesmo não se lembrar de ter dado um tiro nela. Falou também dos vários furtos de corpos no cemitério. Demorou mais alguns dias para confessar o assassinato de Mary Hogan – segundo suas lembranças, ele matou acidentalmente. Segundo os interrogadores, não havia remorso, não havia percepção da barbaridade dos seus atos. Na casa de Eddie, encontrou-se partes de cerca de uma dezena (ou mais) de mulheres, fora as duas que certamente ele matou. Inclusive da própria mãe dele. Dizem que foi encontrada a vulva dela, pintada de prata. A investigação descobriu que Ed violou três cemitérios da redondeza, e que pode ter chegado a ter aberto até 40 covas. No começo do seu “hobby”, Eddie tinha a ajuda de um amigo, Gus, coveiro, que era meio “lesado” e achava que Ed fazia experimentos científicos. Gus, tempos depois, foi internado em um asilo e morreu. Eddie passou a trabalhar sozinho.
Eddie, aparentemente, sonhava em ser mulher, brincando com os órgãos cortados de suas vítimas, dançando com a roupa de pele humana que fez. Em uma ocasião, mostrou uma cabeça, em sua cama, a um garoto que foi à sua casa. Disse ser uma relíquia vinda de longe. O garoto contou a outras pessoas, que não deram bola à história. Ele negou necrofilia: “Elas cheiravam muito mal.”. Durante o processo, foi alegada insanidade e ele passou por uma bateria de avaliações. Conclui-se dos seus problemas com o sexo oposto, amor e ódio, vindos de sua relação intensa com a mãe. Foi considerado incapaz para o julgamento, e foi para instituição mental. A população de Plainfield estava revoltada, especialmente porque a cidade virou um pólo “turístico”, e estava repleta também de jornalistas. No ano seguinte, a casa de Eddie foi incendiada. Eddie, ao saber disso, disse apenas: “Tudo bem!”. Após dez anos em tratamento, foi considerado apto a ir ao tribunal. Em 1968, foi julgado culpado. Porém, como estava doente quando cometeu os atos, sua condenação foi passar o resto de sua vida em um hospital psiquiátrico para criminosos. Segundo descrições, passava a maior parte do tempo sozinho, mas parecia feliz. Lia e realizava as terapias ocupacionais com desenvoltura. Às vezes, olhava fixamente para enfermeiras e outras mulheres, deixando elas intimidadas. Foi um dos poucos pacientes que passaram pelo hospital que nunca necessitou de uso emergencial de medicamentos calmantes. Morreu em 1984, de câncer, aos 77 anos. Foi enterrado em Plainfield, perto de sua mãe.
Biografia Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 Parte 6
Biografia 2 Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5
Ed Gein inspirou na criação de personagens de vários filmes, como Norman Bates de Psicose, Buffalo Bill de O Silêncio dos Inocentes e Leatherface de O Massacre da Serra Elétrica.
Outros filmes falavam diretamente de Ed Gein, como Deranged, Ed Gein (In the Light of the Moon) e Ed Gein: The Butcher of Plainfield
Os livros Deviant: The Shocking True Story of Ed Gein, the Original Psycho, de Harold Schechter; Edward Gein: America's Most Bizarre Murderer, de R. H. Gollmar e Ed Gein - Psycho!, de Paul Anthony Woods baseiam-se nesses acontecimentos.
Eddie, aparentemente, sonhava em ser mulher, brincando com os órgãos cortados de suas vítimas, dançando com a roupa de pele humana que fez. Em uma ocasião, mostrou uma cabeça, em sua cama, a um garoto que foi à sua casa. Disse ser uma relíquia vinda de longe. O garoto contou a outras pessoas, que não deram bola à história. Ele negou necrofilia: “Elas cheiravam muito mal.”. Durante o processo, foi alegada insanidade e ele passou por uma bateria de avaliações. Conclui-se dos seus problemas com o sexo oposto, amor e ódio, vindos de sua relação intensa com a mãe. Foi considerado incapaz para o julgamento, e foi para instituição mental. A população de Plainfield estava revoltada, especialmente porque a cidade virou um pólo “turístico”, e estava repleta também de jornalistas. No ano seguinte, a casa de Eddie foi incendiada. Eddie, ao saber disso, disse apenas: “Tudo bem!”. Após dez anos em tratamento, foi considerado apto a ir ao tribunal. Em 1968, foi julgado culpado. Porém, como estava doente quando cometeu os atos, sua condenação foi passar o resto de sua vida em um hospital psiquiátrico para criminosos. Segundo descrições, passava a maior parte do tempo sozinho, mas parecia feliz. Lia e realizava as terapias ocupacionais com desenvoltura. Às vezes, olhava fixamente para enfermeiras e outras mulheres, deixando elas intimidadas. Foi um dos poucos pacientes que passaram pelo hospital que nunca necessitou de uso emergencial de medicamentos calmantes. Morreu em 1984, de câncer, aos 77 anos. Foi enterrado em Plainfield, perto de sua mãe.
Biografia Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 Parte 6
Biografia 2 Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5
Ed Gein inspirou na criação de personagens de vários filmes, como Norman Bates de Psicose, Buffalo Bill de O Silêncio dos Inocentes e Leatherface de O Massacre da Serra Elétrica.
Outros filmes falavam diretamente de Ed Gein, como Deranged, Ed Gein (In the Light of the Moon) e Ed Gein: The Butcher of Plainfield
Os livros Deviant: The Shocking True Story of Ed Gein, the Original Psycho, de Harold Schechter; Edward Gein: America's Most Bizarre Murderer, de R. H. Gollmar e Ed Gein - Psycho!, de Paul Anthony Woods baseiam-se nesses acontecimentos.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Ted Bundy
Theodore Robert "Ted" Bundy, nascido Theodore Robert Cowell em 24 de novembro de 1946, foi assassino serial americano ativo entre 1974 e 1978. Era filho de uma moça muito jovem, que havia saído com um segurança algumas vezes e ficou grávida. Seus pais decidiram que quando a criança nascesse a assumiriam como se eles fossem os pais. Foi nesta casa que nasceu Theodore. "Ted" (ou "Teddy") acreditava que seus avós maternos eram seus pais e que sua mãe biológica era sua irmã. O pai verdadeiro ele nunca conheceu. Ted disse, anos depois, que amava o avô, mas outros membros da família declararam que o avô de Ted era um homem violento - chutava cachorros, agredia mulheres, entre outras coisas. Conta-se que quando Ted tinha 3 anos, uma tia sua, ao acordar, percebeu que ele estava a seu lado manipulando facas - e ela ficou com medo da criança.Quando tinha 4 anos, a mãe verdadeira mudou de cidade, levando ele, e um ano depois ela se casou. Theodore então recebeu o sobrenome Bundy. O casal teve quatro filhos, crianças que Ted ajudou a cuidar. O marido da mãe até tentou estabelecer uma relação mais próxima com Ted, mas foi em vão. Ele era muito tímido e os colegas de escola o provocavam. Relatos de seus professores falam de um temperamento imprevisível, explosivo. Contudo, tirava boas notas. Na adolescência, Ted Bundy passou a se socializar mais. Tinha interesses por esqui e política.Começou a trabalhar em empregos simples, mas permanecia pouco tempo nestes empregos. Em 1967, aos 21 anos, Ted Bundy conheceu uma garota bonita e de boa família, Leslie Holland. Aparentemente, foi com ela que ele teve sua primeira relação sexual, e Ted gostava mais dela do que ela dele. Ela o achava sem objetivos e ele, com mentiras, ele tentava impressioná-la. Suspeita-se que, nesta época, ele também cometia furtos (até de carros). No ano seguinte, ela terminou com ele, após se formar. Ted ficou um tempo deprimido e obcecado com ela. Em 1969, Ted finalmente ficou sabendo que sua "irmã" era na verdade sua mãe. Não mudou o comportamento com ela, mas ficou ainda mais distante do pai adotivo. Ted estudou Psicologia na universidade, e seus professores gostavam dele, que tinha um bom desempenho. Bundy conheceu então uma secretária tímida, separada e com uma filha, com quem ele se envolveu por cinco anos, Elizabeth Kloepfer ou Elizabeth Kendall (pseudônimo adotado por ela ao escrever um livro sobre sua história, " The Phantom Prince: My Life with Ted Bundy "). Ela queria se casar com ele, ele dizia ainda não estar "na hora", e ela suspeitava que ele pudesse estar mantendo outros relacionamentos. Ted levava uma vida aparente normal. Recebeu uma medalha por salvar um garoto de 3 anos que se afogava em um lago. Começou a se envolver com a política. E prestava assistência, como voluntário, em um serviço telefônico de ajuda emocional a pessoas em crise. Ann Rule, que escrevia artigos policiais para revistas, por um ano foi sua colega neste serviço, na Crisis Clinic. Ela falou que nas noites de domingos e terças-feiras, ficavam apenas os dois em uma casa. Por uma enorme coincidência, pouco depois ela foi contratada por uma editora para escrever um livro sobre o serial killer que assombrava a região, mas que ainda não havia sido identificado. Ted era membro ativo do Partido Republicano e, em 1973, em uma viagem do partido, reencontrou a primeira namorada, Leslie, com quem ele ainda falava ocasionalmente. Como ele estava mudado, ela se interessou nele, e mantiveram encontros, sem ela saber de Elizabeth. Mas logo ele mudou, ficou frio, perdeu o interesse nela. Em fevereiro de 1974, ele desapareceu da vida dela.A primeira vítima de Ted Bundy foi Linda Ann Healy, uma bela jovem, que trabalhava em uma rádio como comentarista do tempo. Tinha 21 anos e estudava Psicologia. Ted tinha 27 anos. Na noite de 30 de janeiro de 1974, ela saiu para um pequeno bar próximo a sua casa, com amigas com as quais morava, para tomar uma cerveja após o jantar. Logo se despediu das amigas, disse que iria para casa ver televisão e ligar para o namorado. Pela manhã, a sua cama estava vazia. No fim do dia, seus pais estranharam, pois ela não apareceu na casa deles como de costume, e chamaram a polícia. No seu quarto, a cama estava arrumada de um jeito diferente do habitual e alguns objetos faltavam. Também encontraram vestígios de sangue. A polícia não suspeitou da gravidade do caso e não recolheu muitas provas. Seu crânio só seria achado no ano seguinte, com marcas de espancamento severo. O resto de seu corpo nunca foi encontrado.Nos meses seguintes, outros desaparecimentos aconteceram, e todas as garotas eram parecidas em alguns aspectos: brancas, jovens, com cabelos escuros, longos e, geralmente, repartidos ao meio. Algumas pessoas que as viram antes de sumir relataram tê-las visto conversando com um homem usando gesso no braço e pedindo ajuda para carregar alguns livros. Em agosto de 74, a polícia encontrou, em um parque, os crânios de duas garotas, Janice Ann Ott de 23 anos e Denise Marie Naslund de 19 anos, ambas desaparecidas no dia 14 de julho, em horários diferentes. Uma testemunha deste caso ouviu o assassino dizer às garotas, quando as abordou, que se chamava Ted. Outras duas mulheres, juntas, haviam sido abordadas por Ted no mesmo dia e local, mas não o ajudaram a carregar os livros para seu carro. Por causa de denúncias decorrentes do divulgado retrato falado do suspeito, Ted Bundy passou a ser investigado. Uma amiga de Elizabeth Kendall, a namorada de Ted, também viu o retrato falado e o achou parecido com Ted. Havia mais motivos para Elizabeth acreditar, como o Fusca (Ted tinha um) e a atadura (ela viu uma nos pertences dele, mas nunca o havia visto usá-la) usados pelo criminoso. Elizabeth entrou em contato com a polícia, que solicitou retratos de Ted – mas testemunhas dos seqüestros não o reconheceram nas fotos. A polícia deixou Ted de lado. Ted foi para outro Estado (ele acabaria matando em vários Estados diferentes). Em outubro, a filha do chefe de polícia de Midvale, Utah, Melissa Smith, de 17 anos, foi estrangulada, estuprada e sodomizada. Já Laura Aime, de 17 anos desaparecida durante uma festa de halloween, sofreu pancadas no rosto e a mesma violência sexual em Lehi, Utah. Em novembro, Ted conseguiu colocar Carol DaRonch em seu carro. Quando tentou algemá-la, ela escapou do carro. Ele saiu com uma barra de ferro atrás dela, mas ela chutou seus testículos e saiu correndo. No mesmo dia, ele capturou Debra "Debi" Kent no estacionamento de uma escola em Bountiful, Utah. Uma outra vítima sobrevivente, Joni Lenz, atacada em 1974, foi encontrada em seu quarto, tendo apanhado muito e com um apoio da cama enfiado em sua vagina. Ficou com seqüelas físicas e emocionais o resto da sua vida. Em 1974 ainda desapareceram Donna Gail Manson de19 anos que foi seqüestrada durante um concerto de jazz em Olympia, Washington, o corpo nunca foi encontrado, mas Ted confessou o crime. Susan Elaine Rancourt de18 anos sumiu em Seatlle voltando da faculdade à noite. Brenda Carol Ball, de 22 anos desapareceu do Flame Tavern in Seattle, Washington. Roberta Kathleen "Kathy" Parks de 22 anos desapareceu da Oregon State University, em Corvallis enquanto caminhava para outro dormitório para tomar café com os amigos. Georgeann Hawkins de18 anos desapareceu da casa da irmandade Kappa Alpha Theta, da University of Washington. Nancy Wilcox de 16 anos desaparecey em Holladay, Utah e seu corpo nunca foi encontrado. Bundy é um suspeito no assassinato de Carol Valenzuela, que desapareceu de Vancouver, Washington, 2 de agosto de 1974. Seus restos mortais foram descobertos dois meses depois, ao sul de Seattle, Washington, juntamente com os de uma mulher não identificada. Ted Confessou ter dado carona a uma adolescente desconhecida em Idaho, e depois ter a matado. Em janeiro de 75, a vítima foi Caryn Campbell de 23 anos, em Snowmass, Colorado, encontrada quase um mês depois, perto de uma estrada, o corpo comido por animais. Poucos meses depois, desapareceu Julie Cunningham de 26 anos em Vail, Colorado. Denise Oliverson de 25 anos foi raptada enquanto ia de bicicleta visitar seus pais em Grand Junction, no Colorado. Bundy forneceu detalhes de seu assassinato, mas seu corpo nunca foi encontrado. Ainda em 1975 Lynette Culver de 13 anos foi capturada no pátio da escola Alameda Junior High School em Pocatello, Idaho, seu corpo nunca foi encontrado. Susan Curtis de 15 anos desapareceu enquanto caminhava sozinha para os dormitórios durante uma conferência de jovens na Universidade Brigham Young em Provo, Utah. Seu corpo nunca foi encontrado. Ainda em 1975 Bundy é suspeito do assassinato de Melanie Suzanne "Suzy" Cooley, que desapareceu em 15 de abril, após deixar a Nederland High School em Nederland, Colorado. Seu cadáver espancado e estrangulado foi descoberto por trabalhadores de manutenção de estradas em 2 de maio de 1975, nas proximidades Coal Creek Canyon. Bundy abasteceu o carro nas proximidades no dia do rapto de Cooley. O Xerife do condado de Jefferson, Colorado, classificou o assassinato de Melanie Cooley como um arquivo morto. Entre 1974 e 1978, Ted fez cerca de 36 vítimas. Bundy nunca confirmou o número exato. Em uma ocasião, quando mencionaram este número, ele deu um sorriso e disse aos detetives: “Acrescentem um dígito e terão o total.” A escritora Ann Rule pergunta: "Ele queria dizer 37? Ou 136? Ou 360?". Ou quis apenas "brincar"? Em agosto de 1975, um policial achou suspeito um motorista que rondava um bairro. Quando tentou abordá-lo, ele fugiu, mas acabou batendo. O policial notou que faltava o banco de passageiros do carro. E foram encontrados uma barra, uma máscara de esqui, algemas, uma corda e um picador de gelo. Ted foi preso.Carol, aquela que fugiu do carro, o reconheceu. Assim como conhecidos de Debby, que o viram a abordando. Ele alegava inocência.A namorada Elizabeth, depondo, disse que no último ano Ted tinha pouco interesse sexual e, quando tinha, queria praticar alguma violência leve. E forneceu informações valiosas, como o paradeiro dele no dia dos sumiços. Outras pistas foram surgindo. Em fevereiro de 1976, Ted Bundy foi levado a julgamento pelo seqüestro de Carol. Ele estava tranqüilo. E negou a acusação. Entretanto, foi condenado à prisão. Preso, foi avaliado por psicólogos que, entre várias hipóteses, lançaram uma interessante teoria sobre o seu funcionamento psíquico: Ted tinha medo de ser humilhado em suas relações com as mulheres. Enquanto isto, a investigação dos outros crimes continuava, e provas se avolumavam. Na preparação para o julgamento do caso Caryn, Ted ficou insatisfeito com seu advogado. Ele resolveu defender a si mesmo (atitude permitida nos EUA). Ele tinha autorização para ir à biblioteca da prisão, estudar para a sua defesa. Mas Ted tinha outros planos... Em junho, ele pulou por uma janela aberta da biblioteca. Machucou-se, mas estava livre. Cerca de 150 homens saíram à sua caça, mas não conseguiram achá-lo. Nesta época, Ted sentia-se invencível. "Nada saía errado. Se algo saía, a próxima coisa que acontecia era tão boa que compensava. Era até mesmo melhor", disse ele posteriormente. Bundy roubava alimentos, dormia em vários locais diferentes. Quando conseguiu roubar um carro para sair da cidade, foi pego. Agora, quando ia à biblioteca da prisão, era algemado e com ferros nos pés. Mas ele não desistiu. Escapou de sua cela, pelo teto, e parou na sala de um guarda. Depois, saiu pela porta da frente do presídio. Quando perceberam seu desaparecimento, ele já estava a caminho de outro Estado, onde se alojou usando um nome falso. Passava os dias no campus de uma faculdade, onde assistia a algumas aulas, ou ficava em casa vendo televisão - roubada, é claro, assim como tudo mais no apartamento. Em janeiro de 1978, Ted Bundy entrou em um alojamento feminino de estudantes (o Chi Omega na Universidade Florida State University, Tallahassee, na Flórida.). Ted agiu desesperadamente, freneticamente, como quem precisasse saciar uma longa abstinência de violência, sexo e sangue. As garotas foram atacadas enquanto dormiam. Duas morreram. Em uma, Lisa Levy de 20 anos, o mamilo quase foi arrancado por uma mordida, além de ter sofrido invasão sexual com uma lata de spray para cabelo. Em outra, Margaret Bowman de 21 anos, o cérebro ficou exposto, resultado das pancadas que recebeu na cabeça. Duas outras, Karen Chandler e Kathy Kleiner DeShields, ficaram paraplégicas. Ted Bundy teve que fugir porque uma, além de ter visto seu rosto, conseguiu reagir. A poucas centenas de metros dali, Ted atacou outra mulher, Cheryl Thomas, no apartamento dela. Os gritos acordaram os vizinhos e a polícia chegou logo, e a encontrou viva. Haviam poucas provas deixadas esta noite: fios de cabelo em uma máscara, a marca de uma mordida nas nádegas de uma vítima... Kimberly Leach, finalmente, foi a última vítima conhecida de Ted. Ela tinha 12 anos, e o caso aconteceu em fevereiro de 78. Ela foi raptada de sua escola secundária em Lake City, Flórida. Ela foi estuprada, assassinada e o corpo foi jogado no Suwannee River State Park, na Flórida. Seu corpo só foi achado semanas depois. Nesse mês de fevereiro ainda, um policial suspeitou de um Fusca desconhecido na região que patrulhava. Ted tentou fugir, mas parou e, quando ia ser algemado, iniciou luta com o guarda. O guarda venceu. Ted seria levado a julgamento pelos crimes no Chi Omega e pelo assassinato de Kimberly. Agora ele já era um serial killer notório. Novamente, assumiu sua defesa e negava os fatos. O julgamento do Chi atraiu bastante a imprensa. A testemunha ocular do Chi complicou Ted. Mas a prova mais contundente foi à análise da mordida - a marca dos dentes na nádega batia exatamente com a dentição de Ted. Sem expressar emoção, Ted Bundy escutou o veredicto: culpado. Mas a pena seria decidida em outro julgamento, ainda. A mãe de Ted chorou e pediu por sua vida. Ted culpou a mídia por sua condenação e disse que seria um absurdo pedir perdão por algo que ele não fez. Nada adiantou. Ted foi duplamente condenado à morte, na cadeira elétrica. Foram estes julgamentos que ajudaram a tornar Ted tanto um "monstro", para a maioria das pessoas, quanto um ídolo para algumas – ele era bonito, bem articulado. Mas ainda havia o julgamento do caso Kimberly. Desta vez, ele aceitou advogados, que resolveram tentar a alegação de insanidade mental. Ted estava aparentemente nervoso e discutiu com uma testemunha. A prova mais contundente foi o encontro de fibras da roupa da garota no veículo que Ted estaria usando na época. O julgamento durou um mês! Culpado, mais uma vez. No dia da deliberação do veredicto, exatamente dois anos após a morte de Kimberly, ele e Carole Ann Boone, testemunha de defesa, trocaram votos de casamento e, segundo as leis locais, se isto fosse feito em ambiente legal o casamento seria considerado válido. Isto pegou a todos de surpresa. Mas não mudou em nada a pena. Ted foi condenado à morte, mais uma vez. Outros advogados tentaram apelação, que foi negada. A morte estava marcada para março de 1986. Enquanto outra apelação corria, a data da execução foi remarcada, para janeiro de 1989. Nesse ínterim, Ted ainda ajudou a polícia a pensar no caso do "Green River killer" - segundo Robert Keppel, o detetive que conversava com Ted, disse que Bundy aparentava ciúmes ou inveja deste outro assassino. Ted resolveu contar alguns detalhes de seus crimes. Disse que guardou a cabeça de algumas vítimas como troféu. Também falou de necrofilia. Este policial estima que Ted possa ter feito mais de cem vítimas, algumas antes da primeira conhecida. Ted tentou, no fim, negociar um prazo de mais alguns anos de vida em troca de mais algumas confissões, sem sucesso. Após o anúncio de sua morte, o público de fora da prisão ovacionou e foguetes estouraram no céu. Bundy foi executado no estado da Flórida em 1989. Seu corpo foi cremado. Reportagem
Biografia Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5
Ted Bundy no tribunal
Última Entrevista Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5
Muitos filmes falam de Bundy, dentre eles The Deliberate Stranger , Ted Bundy ,The Stranger Beside Me, The Riverman , Bundy A Legacy Of Evil (An American Icon)
Assim como os filmes, os livros são muitos também, alguns deles são The Riverman: Ted Bundy and I Hunt for the Green River Killer, de Robert Keppel; The Phantom Prince: My Life With Ted Bundy, de Elizabeth Kendall; Bundy: The Deliberate Stranger, de Richard Larsen; The Only Living Witness e Ted Bundy: Conversations with a Killer. Transcripts of the authors' Death Row interviews with Bundy, de Stephen Michaud e Hugh Aynesworth; Defending the Devil: My Story as Ted Bundy's Last Lawyer, de Polly Nelson e The Stranger Beside Me, de Ann Rule.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Charles Quansah
Charles Papa Kwabena Ebo Quansah, nascido em 1964 é um serial killer de Gana que foi preso em fevereiro de 2000 pelo assassinato de sua namorada Joyce Boateng. Enquanto estava sob custódia, Quansah foi acusado do assassinato de outra mulher, Akua Serwaa que foi encontrada estrangulada perto do Kumasi Sports Stadium, em Kumasi, em 19 de janeiro de 1996 e posteriormente, confessou a morte de nove mulheres por estrangulamento na cidade de Accra. A morte de trinta e quatro mulheres foram atribuídos a um assassino em série a partir de 1993. Quansah trabalhava como mecânico e morava em Accra, estava sob vigilância policial como suspeito dos assassinatos. A polícia registra que Charles Quansah foi encarcerado em Fort James pelo crime de estupro em 1986. Depois de completar sua sentença, ele cometeu um novo estupro e foi condenado a três anos nas Nsawam Prisons, em 1987. Quansah foi preso novamente por roubo, em 1996, foi preso na Nsawam Medium Prisons em Kumasi, Gana. Após a sua libertação nesse ano ele se mudou para Accra. O julgamento de Charles Quansah pelos assassinatos em série começou na quinta-feira, 11 de julho de 2002, no Tribunal de Grande Instância Criminal em Accra. Ele foi condenado pelas mortes por estrangulamento de nove mulheres e condenado a ser enforcado até a morte. Charles Quansah admitiu à polícia que ele realizou a maior parte dos estrangulamentos em Kumasi, Dansoman, Mataheko e Adenta entre 1993 e 2001.Em 2003, Charles Quansah falou com a imprensa e negou ter matado qualquer uma das nove mulheres que ele foi condenado de assassinato ou as outras vinte e três mulheres que ele era suspeito de assassinato, foi feita uma declaração proclamando que ele foi torturado enquanto estava sob custódia da polícia.
sábado, 5 de setembro de 2009
Williamina "Minnie" Dean
Williamina "Minnie" Dean nascida em 2 de setembro de 1844 foi um neozelandesa que foi considerada culpada de infanticídio e acabou enforcada. Ela foi a única mulher a receber a pena de morte na Nova Zelândia. Minnie Dean nasceu em Greenock, no oeste da Escócia. Seu pai, John McCulloch, foi um engenheiro ferroviário. Sua mãe, Isabel Swan, morreu de câncer em 1857. Não se sabe quando ela chegou à Nova Zelândia, mas a década foi a de 1860, ela estava morando em Invercargill com dois filhos pequenos. Ela alegou ser viúva de um médico da Tasmânia, embora nenhuma evidência de um casamento tenha sido encontrada. Ela ainda estava usando seu nome de nascimento, McCulloch.Em 1872, casou-se com um dono de hotel chamado Charles Dean. Os dois viviam em Etal Creek, uma parada importante entre Riverton e as minas de ouro de Otago. Quando a corrida do ouro acabou o casal se voltou para a agricultura, mas logo enfrentaram grandes dificuldades financeiras. A família mudou-se para Winton, onde Charles Dean começou a criar suínos. Minnie Dean, entretanto, começou a ganhar dinheiro cuidando de crianças indesejadas. Numa época em que havia poucos métodos de contracepção e, quando nasciam fora do matrimônio, o parto não era aprovado, havia muitas mulheres que desejavam enviar seus filhos para adoção. Acredita-se que ela era responsável por até nove crianças. Ela recebia pagamento semanal ou em um montante fixo. A mortalidade infantil era um problema significativo na Nova Zelândia nesta época. Como tal, um número de crianças sob os cuidados de Dean morreu de várias doenças. Um inquérito foi realizado e Dean não foi considerada responsável pelas mortes. No entanto, Dean chegou a ser olhada com desconfiança pela comunidade, e circularam rumores de maus-tratos. Além disso, as crianças sob os cuidados de Dean desapareciam sem explicação. Na cabeça da população, Dean estava ligada a casos que ocorriam no Reino Unido e Austrália, onde mulheres estavam matando crianças que ficavam sob seus cuidados. As leis na época fizeram com que Dean mantivesse registros das crianças, ela concordou em fazer isso e provar que as crianças não tinham desaparecido. Em 1895, Dean foi observada embarcando em um trem carregando um bebê e uma caixa de chapéu, quando ela desceu do mesmo trem estava sem o bebê e só com a chapeleira, que, como vigilantes ferroviários testemunharam mais tarde, estava muito pesada. Uma mulher se apresentou alegando ter dado a neta para Dean e roupas identificadas como pertencentes a esta criança foram encontrada na residência de Dean, mas Dean não estava de posse dessa criança. Uma busca ao longo da linha férrea não encontrou nenhum sinal da criança. Dean foi presa e acusada de assassinato. Seu jardim foi vasculhado e três corpos (dois dos bebês, e um de um menino com aproximadamente três anos de idade) foram descobertos enterrados. Um inquérito concluiu que uma criança tinha morrido de asfixia e um havia morrido de uma overdose de láudano (utilizada em crianças para sedar-los). A causa da morte para a terceira criança não foi determinada. Dean foi acusada de assassinato. Em seu julgamento, o advogado de Dean, Alfred Hanlon, argumentou que todas as mortes foram acidentais, e que eles haviam sido cobertos para evitar publicidade adversa do tipo que Dean tinha sido previamente acusada. Em 21 de Junho de 1895, entretanto, Dean foi considerada culpada de homicídio e condenada à morte. Em 12 de agosto, ela foi enforcada em Invercargill pelo agente executor Tom Long. Ela foi a única mulher a ter sido executada na Nova Zelândia, e como a pena capital na Nova Zelândia foi abolida, é provável que ela seja a única a manter essa distinção. Ela está enterrada em Winton, ao lado de seu marido.
Biografia Parte 1 Parte 2
A série Hanlon - In Defence of Minnie Dean e o filme Ballad of Minnie Dean são baseados nesses acontecimentos.
Os livros Minnie Dean: Her Life and Crimes, de Lynley Hood ; The Trial of Minnie Dean, de John Oman Percival Watt e Minnie Dean: One Hundred Years of Memory Publishing, de John Rawle, são baseados nesses acontecimentos.
Biografia Parte 1 Parte 2
A série Hanlon - In Defence of Minnie Dean e o filme Ballad of Minnie Dean são baseados nesses acontecimentos.
Os livros Minnie Dean: Her Life and Crimes, de Lynley Hood ; The Trial of Minnie Dean, de John Oman Percival Watt e Minnie Dean: One Hundred Years of Memory Publishing, de John Rawle, são baseados nesses acontecimentos.
Marcelo Costa de Andrade
Marcelo Costa de Andrade é conhecido como o “Maníaco” ou “Vampiro” de Niterói. Ele, um garoto com cara de filhinho de papai de aparência inofensiva, é na verdade um psicopata religioso, um dos mais famosos seriais killers do Brasil. Filho de imigrantes pobres do Nordeste, Marcelo cresceu na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Ele viveu sem água corrente e apanhava regularmente do seu avô, do seu padrasto e da sua madrasta. Quando tinha 10 anos foi abusado sexualmente. Aos 14 começou a se prostituir para viver. Ele foi enviado para um reformatório, mas escapou. Aos 16 anos ele começou um relacionamento homossexual com um homem mais velho. Aos 17 anos tentou estuprar seu irmão de 10 anos. Quando ele tinha 23 anos terminou sua relação homossexual e ele voltou a morar com sua mãe e seus irmãos que se mudaram para Itaboraí, cidade próxima a São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Lá encontrou emprego distribuindo panfletos de uma loja do bairro de Copacabana. Ele também entrou para a Igreja Universal do Reino de Deus e começou a ir à igreja quatro vezes por semana. Apesar de algumas idiossincrasias e seu estranho e incoerente sorriso, sua vida parecia normal. Isto é, até Abril de 1991, quando aos 24 anos, ele começou a matar.Ao longo de um período de nove meses Marcelo registrou 14 mortes. Suas vítimas eram meninos de rua que ele atraia para áreas desertas, estuprava e estrangulava. Ele também praticava necrofilia, decapitou um dos meninos, esmagou a cabeça de outro, e, em duas ocasiões, bebeu o sangue das vítimas. Mais tarde, ele confessou que sua sede vampírica foi simplesmente para "tornar-se tão bonito quanto os meninos”. Violência no Rio é comum e a contagem de corpos por dia é tão grande que as autoridades nunca suspeitaram que o crescente desaparecimento de meninos pudesse ser trabalho de um serial killer. Geralmente eles são vítimas de grupos de extermínio. Andrade confessou: "Eu preferia garotos porque eles são melhores e tem a pele macia. E o pastor disse que as crianças vão automaticamente para o céu quando morrem antes dos treze. Então eu sei que eu fiz um favor os enviando para o céu". Em dezembro de 1991 sua matança chegou ao fim quando ele "se apaixonou", pelo garoto de dez anos Altair de Abreu e poupou sua vida. Marcelo encontrou o jovem e seu irmão de seis anos de idade Ivan no terminal de ônibus de Niterói. Ele lhes ofereceu dinheiro para ajudar a acender velas para um santo na igreja de São Jorge. O sobrevivente à polícia: "Nós estávamos indo para uma igreja, mas como quando estávamos atravessando um terreno vazio, Marcelo virou Ivan e de repente começou a estrangulá-lo. Fiquei com tanto medo que eu não consegui fugir. Eu vi com atenção o horror, lágrimas escorriam pelo meu rosto, como ele matou e estuprou meu irmão. Quando ele tinha acabado com Ivan, ele se virou para mim, me abraçou e disse que me amava". Então ele convidou Altair para morar com ele. Assustado com a morte do irmão, o rapaz concordou em passar a noite com Marcelo no meio de arbustos. Na manhã seguinte, o assassino e o levou seu amado Altair para trabalhar com ele. Quando chegaram o escritório estava fechado. O jovem aterrorizado conseguiu escapar. Ele pegou uma carona no caminho de volta para casa e disse à sua mãe que tinha se perdido de seu irmão. Alguns dias depois, pressionado por sua irmã, o menino disse a verdade. Enquanto isso Marcelo, um assassino verdadeiramente atencioso, voltou à cena do crime para colocar as mãos de sua vítima dentro da cueca ”para que os ratos não pudessem roer os seus dedos”. Quando a família de Ivan foi à polícia, Marcelo, que manteve a sua rotina diária, foi preso calmamente na loja onde trabalhava no Rio de Janeiro. "Eu pensei que você ia vir ontem", disse aos policiais. Inicialmente, a polícia pensou que o assassinato de Ivan era um caso isolado. No entanto, dois meses depois, a mãe de Marcelo foi chamado para depor sobre o estranho comportamento de seu filho. Uma noite, ela disse, ele saiu de casa com um facão "para cortar bananas". Ele retornou na manhã seguinte sem bananas. Em poucos dias Marcelo confessou 14 assassinatos e levou a polícia aos restos mortais de suas outras vítimas. Ele perguntou para policiais, se alguma vez pelo mundo, houve algum caso como o dele e disse que matou porque gostava dos meninos e não queria que eles fossem para o inferno. Marcelo chegou a ser internado em um hospital psiquiátrico, mas hoje ele está na cadeia. Em fevereiro de 1997, Marcelo fugiu da cadeia e foi encontrado 1 dia depois no Ceará. Certa vez acreditavam que ele pudesse ter matado uma 15 vítima, dessa vez uma garota, mas, Marcelo disse que não matou nenhuma garota porque nunca gostou de garotas e que matar não adiantava, porque elas não iriam para o Céu de maneira nenhuma.
Em 1992 a Revista Veja publicou uma edição especial sobre esses acontecimentos.
Em 1992 a Revista Veja publicou uma edição especial sobre esses acontecimentos.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Pedro Rodrigues Filho
Pedro Rodrigues Filho, conhecido como Pedrinho Matador, nascido em 1954, é um homicida psicopata brasileiro.Matou pela primeira vez aos catorze anos e seguiu matando e hoje acumula muitos homicídios, incluindo o do próprio pai, sendo que 47 pessoas foram mortas dentro dos presídios pelos quais passou. Ainda não respondeu por todos os crimes, mas já foi condenado a quase quatrocentos anos de prisão, a maior pena privativa de liberdade já aplicada no Brasil. Ele nasceu numa fazenda em Santa Rita do Sapucaí, sul de Minas Gerais, com o crânio ferido, resultado de chutes que o pai desferiu na barriga da mãe durante uma briga. Ele conta que teve vontade de matar pela primeira vez aos 13 anos. Numa briga com um primo mais velho, empurrou o rapaz em uma prensa de moer cana. Ele não morreu por pouco. Aos quatorze anos ele matou o vice-prefeito de Alfenas, Minas Gerais, por ter demitido seu pai, um guarda escolar, na época foi acusado de roubar merenda escolar. Depois ele matou um vigia, que acreditava ser o verdadeiro ladrão. Refugiou-se em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, onde começou a roubar bocas-de-fumo e a matar traficantes. Conheceu a viúva de um líder do tráfico, apelidada de Botinha, e foram viver juntos. Assumiu as tarefas do falecido e logo foi obrigado a eliminar alguns rivais, matando três ex-comparsas. Morou ali até que Botinha foi executada pela polícia. Pedrinho escapou, mas não deixou a venda de drogas. Reuniu soldados e montou o próprio negócio. Em busca de vingança pelo assassinato da companheira, matou e torturou várias pessoas, tentando descobrir os responsáveis. O mandante, um antigo rival, foi delatado por sua ex-mulher. Pedrinho e quatro amigos o visitaram durante uma festa de casamento. Deixaram um rastro de sete mortos e dezesseis feridos. O matador ainda não tinha completado 18 anos. Ainda em Mogi, executou o próprio pai numa cadeia da cidade, depois que este matou sua mãe com 21 golpes de facão. A vingança do filho foi cruel: além das facadas, arrancou o coração do pai e comeu um pedaço. Pedrinho pisou na cadeia pela primeira vez em 24 de maio de 1973 e ali viveu toda a idade adulta. Em 2003, apesar de já condenado a 126 anos de prisão, esteve para ser libertado, pois a lei brasileira proíbe que alguém passe mais de 30 anos atrás das grades. Mas, por causa de crimes cometidos dentro dos presídios, que aumentaram suas penas para quase 400 anos, sua permanência na prisão foi prorrogada pela Justiça até 2017. Pedrinho contava com a liberdade para refazer sua vida ao lado da namorada, uma ex-presidiária cujo nome ele não revela. Eles se conheceram trocando cartas. Depois de cumprir pena de 12 anos por furto, ela foi solta e visitou Pedrinho no presídio de Taubaté. Jurado de morte por companheiros de prisão, Pedrinho é um fenômeno de sobrevivência no duro regime carcerário. Dificilmente um encarcerado dura tanto tempo. Matou e feriu dezenas de companheiros para não morrer. Certa vez, atacado por cinco presidiários, matou três e botou a correr os outros dois. Matou um colega de cela porque 'roncava demais' e outro porque 'não ia com a cara dele. Para não deixar dúvidas sobre sua disposição de matar, tatuou no braço esquerdo: 'Mato por prazer'. É dotado de excepcional força física, devido às quatro horas diárias em que se exercita em sua cela, e geralmente dispensa armas para matar. Usa as mãos e a força de seu corpo para deslocar a cabeça de suas vítimas. Mas também mata com facadas certeiras no ventre de seus desafetos. Numa prisão de Araraquara, no interior de São Paulo, degolou com uma faca sem fio o homem acusado do assassinato de sua irmã. Pedrinho é a descrição perfeita do que a medicina chama de psicopata - alguém sem nenhum remorso e nenhuma compaixão pelo semelhante. Os psiquiatras que o analisaram em 1982 para um laudo pericial, escreveram que a maior motivação de sua vida era 'a afirmação violenta do próprio eu'. Diagnosticaram 'caráter paranóico e anti-social'. Oficialmente, ele matou 71 pessoas (ele diz ter matado mais de 100) , 40 delas dentro das prisões. O próximo de sua lista seria Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, que também cumpre pena ali por ter confessado o assassinato de dez jovens. "Se eu chegar perto, a vida dele acaba em dois minutos", ameaça. O ódio ao motoboy não é pessoal. Pedrinho executou dezenas de estupradores nesses 27 anos em que está preso. O que ele não admite é violência contra mulheres e crianças. Sua mulher foi assassinada por traficantes no sétimo mês de gravidez. Mas ele não gosta de falar sobre o caso. "Só acho que um cara como o motoboy não merece viver."Vídeo
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Javed Iqbal
Javed Iqbal nascido na cidade de Lahore, em Punjab, Paquistão em 1956, foi um serial killer paquistanês que foi considerado culpado de abuso sexual e assassinato de 100 crianças. Ista é contestado agora, porque 26 das crianças que ele alegou ter matado foram encontrados vivos após a sua morte. O caso está oficialmente encerrado, mas acreditasse que não bem investigado. Javed Iqbal era o quarto filho de seis filhos de um empresário. Ele cursou o secundário. Começou seu próprio negócio em 1978 quando ainda era um estudante intermediário no Colégio Railway Road. Seu pai comprou duas casas em Shadbagh. Iqbal montou um negócio de aço em uma das casas e viveu durante anos junto com os irmãos. Em dezembro de 1999, Iqbal enviou uma carta à polícia e a um jornal de Lahore confessando o local do assassinato de 100 meninos, com idades entre seis e 16. Na carta, ele alegou ter estrangulado e esquartejado as vítimas (em maioria grande parte imigrantes clandestinos e órfãos que viviam nas ruas de Lahore) e eliminava seus corpos usando tonéis de ácido clorídrico. Ele então despejava os restos em um rio local. Em sua casa, a polícia e os repórteres encontraram manchas de sangue nas paredes e no chão e em uma corrente que Iqbal alegou ter usado para estrangular suas vítimas, além de fotografias de muitas das suas vítimas em sacos plásticos. Esses itens foram catalogados com etiquetas escritas à mão. Dois latões de ácido com restos humanos também foram deixados em aberto para a polícia encontrar. Iqbal confessou em sua carta que ele planejava se afogar no rio Ravi seguindo seus crimes, mas fracassou ficando enrolado no rio por redes, em seguida a polícia o capturou, naquela época, a maior caçada a um homem que o Paquistão já tinha presenciado. Quatro cúmplices, adolescentes que compartilharam o mesmo apartamento com Iqbal, foram presos em Sohawa. Dias depois um deles morreu sob custódia da polícia, aparentemente por saltar de uma janela. Isso ocorreu um mês antes de Iqbal entregar a carta na sede do jornal em língua urdu Daily Jang em 30 de dezembro de 1999. Ele foi posteriormente preso. Ele afirmou que havia entregado no jornal porque temia por sua vida e estava preocupado porque a polícia iria matá-lo. Apesar de seu diário conter descrições detalhadas dos assassinatos, e apesar dos artigos encontrados sua casa, Iqbal alegou no tribunal que era inocente e que o caso todo foi uma farsa elaborada para chamar a atenção para a situação das crianças de famílias pobres. Ele alegou que suas declarações à polícia foram feitas sob ameaça. Mais de uma centena de testemunhas testemunharam contra Iqbal e ele e seus cúmplices foram considerados culpados. Iqbal foi condenado à morte por enforcamento, o juiz comentou que ele queria ser executado da mesma maneira que suas vítimas. Esta foi um direito que Iqbal que não foi concedido ao condenado. Na manhã do dia 8 de outubro de 2001, Iqbal e seu cúmplice Sajid Alves foram encontrados mortos em sua cela na prisão Kot Lakhpat. Eles tinham, aparentemente, cometido suicídio enforcando-se com lençóis, embora tenha havido especulações de que eles foram assassinados. As autópsias revelaram que tinham sido espancados antes de morrer. Iqbal é considerado o assassino em série com o maior número de vítimas na história do Paquistão como nação independente.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Lucia de Berk
Lucia de Berk, nascida em 22 de setembro de 1961 em The Hague, Holanda é uma enfermeira holandesa que foi condenada à prisão perpétua em 2003 por quatro assassinatos e três tentativas de assassinato de pacientes sob seus cuidados. Depois de um recurso, ela foi condenada em 2004 por sete assassinatos e três tentativas. Seu caso é controverso entre os meios de comunicação e os cientistas, e tem sido questionado pelo repórter investigativo Peter R. de Vries. De Berk é conhecida como Lucy de B. ou mais comumente como Lucia de B. Em 7 de outubro de 2008, o caso foi reaberto pelo supremo tribunal holandês. Após a morte inesperada de um bebê no Hospital Infantil Juliana (JKZ) em Haia, na Holanda, em 4 de setembro de 2001, as mortes e ressurreições anteriores foram analisadas. Entre setembro de 2000 e setembro de 2001, os incidentes que anteriormente tinham sido julgados como normais passaram a ser considerados clinicamente suspeitos. Lucia de Berk estava de plantão no momento dos incidentes, responsável pela assistência aos pacientes e entrega de medicamentos. O hospital decidiu apresentar queixa contra o a enfermeira infantil licenciada.Em 24 de março de 2003, de Berk foi condenada pelo tribunal de Haia, à prisão perpétua pelo assassinato de quatro pacientes e pela tentativa de assassinato de outros três. O veredicto era baseado em um cálculo estatístico, segundo a qual a probabilidade é de apenas 1 em 342 milhões que tenha havido erro de uma enfermeira nas mortes e ressurreições. De Berk foi condenada, no entanto, apenas nos casos em que, segundo alguns especialistas médicos, provas estavam presentes ou em quando, de acordo com alguns peritos médicos, causas naturais não poderiam explicar o incidente. No recurso em 18 de junho de 2004, a convicção de que de Berk era responsável por sete assassinatos e três tentativas de assassinato foi transforrmada em condenação. Os crimes supostamente ocorreram em três hospitais em The Hague: Hospital Infantil Juliana (JKZ), o Hospital da Cruz Vermelha (RKZ) e do Hospital Berk Leyenburg onde de Berk havia trabalhado anteriormente. Em dois casos, o tribunal concluiu que não haviam provas de que de Berk tinha envenenado (por digoxina é o que foi alegado) os pacientes. Nos outros casos, os juízes consideraram que não poderiam ser explicadas clinicamente e que eles foram causados por Lucia de Berk, que estava presente em todas as ocasiões. As provas concretas em dois dos casos resultaram em convicção de que em todos os casos de Berk era responsável. No julgamento de 2004, além de uma sentença de prisão perpétua, de Berk também recebeu o "TBS" (“terbeschikkingstelling”, a detenção com tratamento psiquiátrico obrigatório), embora a unidade de observação psicológica penal não encontrou qualquer evidência de doença mental na condenada. Uma evidência importante, no recurso era a declaração de um detento do Pieter Baan Center, unidade de observação psicológica penal, que disse que Lucia de Berk havia dito durante o intervalo ao ar livre que tinha “libertado” 13 pessoas do sofrimento. No entanto, durante a apelação, o homem retirou sua declaração, dizendo que ele tinha feito isso quando estava sedado. A Fundação de Radiodifusão Holandesa (NOS) e outros meios de comunicação que se acompanhavam o processo consideraram a retirada desta prova como um enorme revés para o Ministério Público (OM). Uma série de artigos publicados ao longo dos anos seguintes em vários jornais, incluindo Vrij Nederland e Volkskrant levantaram suspeitas sobre a condenação. O caso foi levado ao Supremo Tribunal, que decidiu em 14 de março de 2006 que era incorreto para combinar prisão perpétua com detenção psiquiátrica subseqüente. Outras denúncias não foram levadass em consideração e as provas a partir da análise em Strasburg não foram consideradas relevantes. A Suprema Corte deu o assunto ao Tribunal de Amsterdam para julgar novamente, com base nas mesmas conclusões que tinham ocorrido antes. Alguns dias após a decisão do Supremo Tribunal Federal, de Berk sofreu um derrame e foi internada no hospital da prisão de Scheveningen. Em 13 de julho de 2006, de Berk foi condenado pelo Tribunal de Amsterdam a prisão perpétua, sem necessidade de tratamento psiquiátrico.
Um comitê de apoio a Lucia de Berk foi formado, manifestavam dúvidas sobre sua condenação. O Filósofo Ton Derksen auxiliado por sua irmã, a geriatra Metta de Noo-Derksen, escreveu em língua holandês o livro Lucia de B: Reconstrução de um erro judicial (B.:Reconstructie van een gerechtelijke dwaling). Eles puseram em dúvida a argumentação utilizada pelo juiz e as provas médicas e estatísticas que foram apresentadas. Reportagem 1 Reportagem 2
Um comitê de apoio a Lucia de Berk foi formado, manifestavam dúvidas sobre sua condenação. O Filósofo Ton Derksen auxiliado por sua irmã, a geriatra Metta de Noo-Derksen, escreveu em língua holandês o livro Lucia de B: Reconstrução de um erro judicial (B.:Reconstructie van een gerechtelijke dwaling). Eles puseram em dúvida a argumentação utilizada pelo juiz e as provas médicas e estatísticas que foram apresentadas. Reportagem 1 Reportagem 2
Ahmad Suradji
Ahmad Suradji era um serial killer da Indonésia. Suradji, um criador de gado nascido em 1951, foi executado 10 de julho de 2008. Ele também era conhecido como Nasib Kelewang, ou pelo apelido de Datuk. Ele admitiu ter matado 42 mulheres ao longo de 11 anos. Suas vítimas tinham idades de 11 e 30 anos. Elei estrangulava com um cabo depois de serem enterradas até a cintura no chão, como parte de um ritual. Suradji foi detido em 2 de maio de 1997, depois que corpos foram descobertos perto de sua casa nos arredores de Medan, a capital de Sumatra do Norte. Ele enterrava suas vítimas em um canavial perto de sua casa, com as cabeças das vítimas de frente para a sua casa, pois ele acreditava que isso o daria poder extra. Ele disse à polícia que teve um sonho em 1988, em que o fantasma de seu pai lhe disse para matar 70 mulheres e beber sua saliva, de modo que ele iria se tornar um curandeiro místico. Como um feiticeiro ou dukun, as mulheres se aproximaram dele para aconselhamento espiritual ou em tornar-se mais bonitas ou mais ricas. Suas três esposas, todas irmãs, foram também presas por ajudar nos assassinatos e ajudar a esconder os corpos. Uma de suas esposas, foi julgada como sua cúmplice. O julgamento começou em 11 de dezembro de 1997, com 363 páginas de processo contra ele e embora Suradji jurasse inocência, ele foi considerado culpado em 27 de abril de 1998 por um total de três juízes em Lubukpakam. Ele foi condenado à morte por fuzilamento e executado em 10 de julho de 2008. Embora apenas 42 corpos tenham sido encontrados, mais de 80 mulheres desapareceram naquela região.
András Pándy
András Pandy nasceu em Chop,Ucrânia, em 1 de Junho de 1927. Estudou Teologia e mais tarde tornou-se um pastor protestante. Pandy conheceu sua primeira esposa, Ilona Sóres, em 1957. Após a era comunista, fugiram da Hungria para a Bélgica. Um ano depois, nasceu sua filha Agnes. Dániel e Zoltán, seus filhos nasceram em 1961 e 1966, respectivamente. Em 1967 o casal se divorciou quando Pandy acusou Ilona de infidelidade. Ela saiu de casa com seus filhos, mas deixou sua filha, Agnes, que logo começou a ter uma relação incestuosa com seu pai. Desta união iria nascer uma criança. No início dos anos setenta, Pandy seduzia mulheres através de anúncios de jornais, muitas vezes dando um nome falso e mentindo sobre a sua ocupação. Ele usou a frase marcante "Lua de Mel Européia" em seus anúncios. No final da década, ele visitou a Hungria novamente, lá ela conheceu sua segunda esposa, Edith Fintor, uma mulher casada e com três filhas: Tünde, Tímea e Andrea. Pandy seduziu a mulher que, de acordo com seu ex-marido, fugiu com Pandy para a Bélgica, onde se casaram. Em 1984, Pándy começou outra relação incestuosa com Tímea, sua enteada. Ágnes, num acesso de ciúmes, tentou matar Tímea, mas não teve coragem e desistiu. Tímea fugiu de casa e, em breve emigrou para o Canadá, juntamente com Mark, o filho que ela concebeu com András.Os desaparecimentos começaram em 1986. Primeiro foi sua esposa Edith e em seguida sua enteada Andrea, de treze anos. Pandy afirmou que Edith tinha fugido com um novo amante para a Alemanha. Em 1988, sua ex-esposa Ilona e seus filhos desapareceram. Pandy primeiro disse que eles tinham ido para a França e depois que eles foram para a América do Sul. Finalmente, em 1990, enquanto Ágnes estava viajando de férias com o filho de incesto, Tünde desapareceu e Pandy disse que tinha mandado ela para fora de casa por causa de seu mau comportamento. Ágnes trabalhava como bibliotecária e era querida e respeitada pelos membros da comunidade. Sua vida era aparentemente tranqüila. Seu pai efetuava seus serviços religiosos e os fiéis o estimavam e o queriam como um homem bom, ele os escutava e lhes dava conselhos como um guia espiritual. Sem saber o que realmente acontecia, seus paroquianos o haviam batizado de "Padre Barba Azul", porque ele usava uma barba negra na época. Quando a verdade se tornou conhecida, o apelido ganhou um novo significado macabro. Ágnes explodiu em Novembro de 1997, depois de denunciar seu pai em 1992 por abuso sexual, mais uma vez ela foi à polícia e confessou os assassinatos de seus parentes desaparecidos. Segundo seu testemunho, ela sabia sobre a morte de todos, mas só foi pessoalmente responsável pelo assassinato de sua mãe, Ilona, mas colaborou no assassinato de Dániel, Zoltán e Andrea. Ágnes não soube afirmar nada sobre o desaparecimento de Tünde. O modus operandi era, em dois dos casos, o uso de um instrumento grosso com que ela e seu pai esmagaram o crânio de suas vítimas. Dois outros foram mortos por um tiro na cabeça. Os corpos eram desmembrados mais tarde. Algumas partes dos corpos foram dissolvidos em ácido em um latão no sótão. Outras partes foram dadas de comida para porcos. E outras ainda foram despejadas em sacos de lixo em Anderlecht, um subúrbio de Bruxelas. Pandy foi preso em outubro de 1997 sob a acusação de assassinar suas duas mulheres (Ilona Sóres e Edith Fintor), dois de seus filhos legítimos (Dániel e Zoltán) e duas de suas filhas adotadas (Tünde e Andrea) e estuprado duas filhas. Após ser preso e acusado, o julgamento de Andras Pandy, 75 anos, e de sua filha Agnes, 44 anos, começou no Tribunal de Bruxelas, sob grande entusiasmo dos meios de comunicação belgas. O pastor viveu quarenta e cinco anos vivendo e trabalhando na Bélgica. Pandy permaneceu imóvel durante o depoimento de sua filha. Com relação à relação incestuosa, Agnes disse: "Ele disse que ia me iniciar, que não era para mim dizer para ninguém e seria o nosso pequeno segredo". Agnes, que as lágrimas por diversas vezes atrapalharam sua narração dos eventos, confirmou, como já havia dito antes a polícia, que junto com seu pai matou cinco membros da sua família. A filha do pastor protestante, fruto de seu primeiro casamento com Ilona Sores, disse que matou sua mãe e seu irmão Daniel com tiros na cabeça, instigada pelo pai. Segundo Ágnes, foi ele quem matou seu filho Zoltán, sua segunda esposa (Edith Fintor) e sua filha adotiva Andrea, mas ela estava em todos os momentos consciente das intenções de seu pai e sabia que cada um desses assassinatos foram premeditados. A polícia localizou os vários restos mortais após investigar a casa do pastor. Pandy foi condenado a prisão perpétua. Agnes pegou vinte anos. Surpreendentemente, quando completou oitenta anos, as autoridades prisionais decidiram enviar ele para um lar de idosos aposentados, onde passa os seus dias na mais completa tranqüilidade. Ele voltou a pregar seu cristianismo.
O livro In de Naam van de vader (Em nome do pai), de Jeroen Wils baseia-se nesses acontecimentos.
O livro In de Naam van de vader (Em nome do pai), de Jeroen Wils baseia-se nesses acontecimentos.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
António Luís Costa
António Luís Costa é um ex-soldado da GNR (Guarda Nacional Republicana) e serial killer de Santa Comba Dão, Portugal. Ele foi condenado em 2007 pelo assassinato de três jovens mulheres, entre maio de 2005 e maio de 2006. O cabo António Luís Costa, de 53 anos, é conhecido em Santa Comba Dão por uma alcunha simpática. Este homem bondoso, temente a Deus e amigo da ordem, da moral e dos bons costumes é muito estimado na cidade que acordou espantada com a notícia de que ele é um assassino em série. Ele foi julgado culpado pela morte de três vizinhas na flor de idade e que conhecia desde crianças. O homicida não perdia a missa de domingo e tinha a casa cheia de fotos do Papa João Paulo II. Ao longo dos 25 anos que serviu na GNR, revelou-se um militar dedicado, recebeu várias condecorações e elogios. Admirava o conterrâneo Oliveira Salazar, ex-ministro das Finanças de Portugal nascido em Vimieiro e considerado grande exemplo da fé católica, ao ponto de guardar com devoção uma foto emoldurada dele. António Costa é casado com Fernanda que é um ano mais nova do que ele e é cozinheira na escola Secundária. O casal tem dois filhos, um mora em Luxemburgo e o outro seguiu os passos do pai, alistou-se na GNR e em um posto na região de Lisboa. O cabo reformou-se da GNR em Abril do ano passado e encontrou mais tempo para se dedicar a duas grandes paixões: os jogos do Benfica e a política local. Deu tempo para matar a sangue frio. Ele é uma pessoa magra, ar de timidez e de baixa estatura. Tinha por hábito dar carona a todas as pessoas que encontrava pela estrada. Era tido como homem bem-educado e generoso, sempre disponível para ajudar os amigos. A primeira vítima de Costa foi Isabel Cristina Isidoro, que desapareceu em 24 de maio de 2005, seu corpo foi retirado do mar em 31 de maio de 2005. Como ela já tinha ido para a França sem avisar, quando ela desapareceu a família pensou que ela tinha voltado para lá para se juntar com o namorado e trabalhar, devido a isso nem alertaram à polícia. As amigas disseram a mesma coisa, já que uma vez ela fez isso e voltou depois de um mês, contou o seu tio Rui Isidoro, que foi colega de escola do homicida. Isabel, de 17 anos, tinha abandonado os estudos e ultimamente trabalhava em um restaurante. Irmã gêmea de um rapaz cresceu em Cabecinha de Rei, num meio familiar instável, com mais dois irmãos de 24 e 29 anos. Era prima e vizinha da terceira vítima. Apenas o corpo de Isabel, devolvido pelo mar, na Figueira da Foz, uma semana após o seqüestro, foi perfeitamente identificado.Mariana Lourenço desapareceu no dia 14 de outubro de 2005 e seu corpo mutilado foi encontrado em Junho de 2006. Ela era a única das três que freqüentava o ensino superior. Fazia o curso de Contabilidade da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital. Órfã de pai vivia com os tios em Catraia, perto de Cabecinha de Rei, nos limites de Santa Comba Dão. A mãe reside perto, em Mortágua. Apesar do ingresso no ensino superior, Mariana pouco tempo aproveitou isso. Foi atacada em 14 de Novembro de 2005 e nunca mais foi vista pelos amigos e pela família. O corpo foi encontrado mutilado, no sistema de filtragem da Barragem do Coiço, em Penacova. Mariana era amiga de Joana Oliveira. A terceira e última vítima foi Joana Oliveira, que desapareceu no dia 8 de maio de 2006. Nesse dia, Joana esteve na escola e foi a uma agência bancária para depositar um cheque. Sendo seqüestrada no regresso para casa, em Cabecinha de Rei. Um percurso de 15 minutos que ela fazia a pé. Sonhava ser psicóloga ou educadora infantil, Joana freqüentava o 2º ano na Secundária de Santa Comba Dão e estava preocupada com o desaparecimento da amiga Mariana, ocorrido seis meses antes. Muito doce, ela era a mais nova de três irmãos, os outros têm 22 e 28 anos, e tinha uma ótima relação com os pais. Seu corpo foi encontrado debaixo de uma ponte com base em indicações dadas por Costa. Segundo Costa, depois de ter tido relações sexuais consensuais com a primeira vítima e de ter beijado a segunda e a terceira vitimas, ele as sufocou quando elas ameaçaram contar para a sua esposa. António Costa atacou de seis em seis meses. Era vizinho das vítimas e a sua casa ficava no percurso entre a casa das vítimas e as escolas que duas freqüentaram e onde uma delas ainda estudava, sendo local de passagem diária obrigatória. Além disso, conhecia-as muito bem, porque fez parte da equipe de Segurança da Escola, cuja principal função é zelar pela segurança dos estudantes. Ninguém desconfiava de António Costa. Com a agilidade mental de um psicopata, o cabo da GNR na reserva desde Abril de 2005, planejou cada um dos ataques, atraindo as vítimas da forma mais simples de todas: dando carona para casa. Costa foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) em 24 de junho de 2006. No começo, ele confessou os crimes, tanto à polícia quanto ao juiz que conduzia a investigação preliminar. Mais tarde, ele retirou a sua confissão e acusou um tio de Mariana Lourenço pelos crimes. Ele alegou que a polícia o coagiu a confessar, uma acusação desmentida pela PJ. O telefone de Costa foi grampeado e ele foi confessou os crimes à sua família em algumas ligações.O julgamento de Costa começou no dia 4 de julho de 2007, ele foi acusado de três assassinatos, três crimes de ocultação de cadáver, um crime de profanação do corpo (por despir um corpo), dois crimes de tentativa de coerção sexual e um crime de denúncia caluniosa (por acusar o tio de Mariana Lourenço pelos crimes). Durante o julgamento, Costa afirmou a sua inocência e permaneceu em silêncio, exceto para na primeira e na última sessão do tribunal. O Ministério Público pediu uma pena de 25 anos de prisão, o máximo permitido pelo direito Português, e disse que a única razão para eles não pedirem mais é porque não é possível. A promotoria disse que Costa agiu em um impulso sexual e que desde o início, ele tentou ser considerado louco como um meio de escapar do julgamento, no entanto, dois exames psiquiátricos feitos em Costa concluíram que ele era são o suficiente para ir a julgamento. A defesa alegou que os exames psiquiátricos de psicopatia não encontraram nenhum comportamento sexual promíscuo. Além disso, alegou a defesa que os direitos do defensor não foram respeitados, porque ele sempre foi tratado como um assassino em série psicopata culpado. A defesa disse que o depoimento de testemunhas podem não ser confiáveis devido a inconsistências e discussão do caso entre as testemunhas. A investigação policial foi criticada pela defesa, alegou que algumas pessoas não foram investigadas o suficiente.Em 31 de julho de 2007, o Tribunal concluiu que Costa era culpado de todas as acusações, exceto o crime de ocultar o corpo de Isabel Cristina Isidoro, já que ela ainda estava viva quando foi jogada no Oceano Atlântico. Costa foi condenado a 64,5 anos de prisão, reduzida para 25 anos, a pena máxima pelo direito Português. O caso levantou algumas críticas em relação ao Estado Português que define 25 anos de prisão como pena máxima. Algumas pessoas acreditam que penas mais graves devem ser permitidas.
José Airton Pontes
José Airton Pontes, de 49 anos, que se identificava como missionário evangélico nas cidades onde passava, foi preso pela polícia do Paraná no começo de novembro de 2008, na cidade catarinense de Pinhalzinho. Os policias chegaram até Pontes durante a investigação do assassinato de uma criança de apenas 7 anos, que foi violentada sexualmente na cidade de Marmeleiro, Sudoeste do Paraná. Depois de preso, ele foi encaminhado para a delegacia de Foz do Iguaçu e, em seguida, para Curitiba, onde o Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas) assumiu as investigações. “Ele foi preso três vezes por estupro e atentado violento ao pudor e já ficou preso por 21 anos. Nos períodos que esteve solto, usava uma bicicleta cor vermelha, com garupa na frente e carregava uma viola nas costas. Ele se identificava como missionário e, desta forma, conseguia abrigo, dinheiro e comida de pastores que acreditavam nele e o acolhiam”, explicou a delegada Márcia Tavares do Santos, titular do Sicride.Dois crimes, duas crianças mortas, dois casos de violência sexual infantil. Os fatos por si só já causariam espanto no mais experiente dos policiais, porém, mas José Pontes escondia ainda mais histórias de crimes hediondos. A carreira criminosa de Pontes começou a ser trilhada no ano de 1975, quando ele tinha 15 anos e cometeu seu primeiro estupro. A vítima era uma menina, cuja idade não foi apurada pela polícia, que morava na cidade de Lages, Santa Catarina. Logo em seguida, José fugiu para Curitiba, onde violentou um menino de oito anos. José foi preso logo em seguida e passou dez anos na cadeia sendo solto no ano de 1985. Após cumprir a pena, José não era mais um adolescente e com 25 anos de idade voltou às ruas para cometer mais crimes. Em 1986, José Airton violentou um menino em Joinville (SC). Embora não tenha certeza, José acredita que tenha matado o menino.No ano seguinte José voltou para a cidade onde cometeu seu primeiro crime, Lages, onde violentou 13 meninos, um deles, Pontes afirma que enforcou até desmaia, não sabendo se o matou. Antes disso, o maníaco já havia passado por Balneário Camboriú, SC, e durante sua permanência estuprou uma menina. De 1988 até 1992, outros quatro meninos foram violentados e uma menina estuprada por José. Os crimes aconteceram nos estados de Santa Catarina, Goiás e São Paulo. No município de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), José foi preso e lá cumpriu 12 anos de prisão, sendo solto em 2004, quando recebeu liberdade condicional. Solto novamente, José tinha ordem judicial de não deixar a comarca, mas ele não tomou conhecimento da determinação do juiz e desapareceu. Em de Santa Cruz do Rio Pardo, ele foi preso com o nome de Sidnei Padilha. Ele se identificava para a polícia com diversos nomes, como Elias Generoso Batista Rocha, Sidnei Padilha e Sidney Padilha Fristch. Ele sempre trocava de nome quando era preso para não ser identificado como reincidente e a pena não se agravar.O maníaco voltou para Lages, Santa Catarina, e lá violentou mais três garotos. Um ano depois, em 2005, José começava a trilhar o caminho que o levou a Marmeleiro. A primeira parada foi em sua cidade natal, Caçador. Lá ele violentou um menino e seguiu para o município de Santa Cecília, onde estuprou uma menina. Em junho daquele ano, Pontes chegou a Curitiba onde estuprou e matou a menina Jéssica Morais de Oliveira. Logo em seguida foi para Palmas, no Tocantins, onde violentou um menino. Em outubro retornou ao Paraná. Pontes, mais conhecido como o “Maníaco da Bicicleta”, ganhou espaço nas manchetes policiais do sudoeste, após violentar sexualmente e logo em seguida assassinar o menino, Renato Renan Poronizak, 7 anos, em Marmeleiro, no ano de 2005 antes de ser preso. Com sua prisão, a família de Jéssica finalmente pode saber o seu destino. Com a confissão do crime, Pontes levou a polícia até o local onde estuprou, matou e depois enterrou o corpo, marcando o fim de cinco meses de agonia e incertezas. Condenado a 37 anos de prisão, José Pontes acumula 30 anos de crime.
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