segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Francisco Costa Rocha

Francisco Costa Rocha, conhecido como Chico Picadinho foi um assassino em série brasileiro que esquartejou 2 mulheres nos anos de 1966 e 1976. Filho de pai muito severo, sua mãe foi uma mulher que tinha muitos amantes e quase sempre casados. Francisco cometeu seu primeiro assassinato em 1966, quando vivia uma vida muito boêmia, com muita bebedeira e mulheres, também usava drogas. Com o passar do tempo necessitava todos os dias fazer sexo, sair e beber muito. Seu primeiro assassinato seguido de esquartejamento foi em 1966. Sua vitima era Margareth, uma boêmia conhecida de seus amigos. Após passarem em alguns restaurantes e bares, Francisco a convidou para terem relações sexuais. Assim ela aceitou ir ao apartamento, na época dele e de Caio(amigo cirurgião-médico da aeronáutica). Francisco nem chegou a consumar o ato. Após algum tempo, ele começou a ter um jeito violento, e tentou estrangulá-la(de fato o fez), com a mão, e terminou com o cinto. Após ver Margareth morta no quarto, pensou que deveria sumir com o corpo dali. Tirou o trinco da porta do banheiro para melhor locomoção, levou-a, e a deitou de barriga para cima. Ele usou instrumentos bem rústicos, na realidade, os primeiros que viu pela frente: Gilete, tesoura e faca foram os principais usados. Começou a cortar pelos seios, depois foi tirando os músculos e cortando nas articulações, a fim de que o corpo ficasse menor para poder esconder... Vale ressaltar que Francisco esquartejou Margareth pelo fato de ter medo das ações que viriam após ter causado sua morte, concluindo assim que teria de esconder o corpo. Demorou cerca de 3 a 4 horas até desmembrar a vitima e colocar dentro de uma sacola (pois também sabia que o amigo com quem dividia seu apartamento estaria para chegar). Quando Caio chegou, Francisco disse que tinha uma coisa para contar, e falou que havia matado alguém. Não contou como, nem porque, mas disse que o corpo ainda estava no apartamento. Pediu um tempo para Caio para que pudesse avisar sua mãe e contratar um advogado. De fato, viajou à procura de sua mãe. Ao chegar, avisou uma amiga e não teve coragem de falar o que realmente acontecera, apenas informando que algo de grave havia ocorrido, e pedindo para avisar sua mãe. Ao retornar, seu amigo Caio havia avisado ao delegado de homicídios, que prendeu Francisco, que não reagiu à prisão em momento algum. No tempo em que esteve preso ele casou-se com uma russa a ex-faxineira de seu apartamento e teve um bom comportamento na cadeia. Eles tiveram uma filha e um filho, porém se separaram antes do nascimento da segunda criança, Francisco foi solto antes de cumprir toda a pena, ficando assim apenas 8 anos na prisão. A libertação foi possível com o aval de psiquiatras e peritos que atestaram que Francisco Costa Rocha estava recuperado e apto para voltar a viver em sociedade. No dia 14 de setembro de 1976, dois anos depois de ser libertado ele tentou matar por esganadura a prostituta Rosemarie Michelucci em um hotel na zona leste de São Paulo que por sorte conseguiu escapar. No dia 16 de outubro de 1976, Francisco Costa Rocha estrangulou e esquartejou outra mulher, a prostituta Ângela de Souza da Silva, conhecida como a "moça da peruca". O crime aconteceu em um apartamento na Avenida Rio Branco, centro de São Paulo, região da "Boca do Lixo" que Francisco Costa Rocha dividia com um amigo, porém, desta vez, esquartejou sua vítima com um cuidado muito maior, e tentou jogar alguns pedaços pelo vaso. Ele tinha conhecido a prostituta horas antes em um bar e após o crime voltou a fugir para o Rio de Janeiro sendo preso 28 dias depois em uma Praça de Duque de Caxias quando lia uma revista que relatava sua vida de crime. Ele foi condenado novamente. Na época, a exibição pela imprensa das fotos de suas vítimas cortadas em pedaços sensibilizou bastante a opinião pública, fazendo com que o criminoso fosse condenado a 30 anos de prisão. Chico continua preso até hoje no Hospital de Custódia e Tratamento de Taubaté, em São Paulo. Deveria ter sido colocado em liberdade em 1998 já que a legislação estabelece que ninguém pode ficar preso mais de 30 anos. Porém com base em laudos médicos e psiquiátricos, o Ministério Público de São Paulo conseguiu a interdição de "Chico Picadinho" na Justiça Civil. O motivo é que Francisco Costa Rocha é incapaz de regular seus próprios atos e se for solto voltará a esquartejar e assassinar outras pessoas. Sendo assim ele cumpre uma espécie de prisão perpétua. Hoje passa seus dias na prisão pintando e diz que ao cometer seus crimes agiu sob a influência do romance "Crime e Castigo" de Dostoiévsky, a quem chamou de Deus numa entrevista.

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