Paulo Sérgio Guimarães da Silva
Entre dezembro de 1998 e março de 1999, o pescador Paulo Sérgio Guimarães da Silva, conhecido por "Titica", atacou quatro casais, o que resultou na morte de sete pessoas e deixou tetraplégica uma menina de 14 anos.
Depois que "Titica" começou a agir, os moradores da praia do Cassino, onde aconteceram três dos quatro crimes, tiveram suas rotinas modificadas devido à série de assassinatos.No dia 12 de dezembro de 1998, o casal de namorados Felipe Santos, de 19 anos e Bárbara da Silva, de 22 anos, foi encontrado morto a tiros ao lado do carro estacionado à beira mar. Começava aí uma série de sete assassinatos que abalou a praia do Cassino, na cidade de Rio Grande, RS, no verão 1998-1999 e se estendeu até a prisão do réu confesso, o pescador Paulo Sérgio Guimarães da Silva, conhecido por "Titica", em 1º de maio de 1999. O segundo casal assassinado, Anamaria Soares, de 31 anos e Márcio Olinto, de 30 anos, foi encontrado no dia 10 de março, na Praia do Totó, na cidade de Pelotas, distante cerca de 60 quilômetros de Rio Grande. Na ocasião, a polícia divulgou que mais de uma pessoa teria cometido os assassinatos devido às provas coletadas no local do crime.Petrick de Almeida, de 18 anos, e Brenda Graebin, de 14 anos, foram o terceiro casal a ser atacado no dia 20 de março, na praia do Cassino. Ele morreu no local e a adolescente, que levou um tiro na nuca, ficou tetraplégica.O quarto casal, Silvio Ibias, de 36 anos e Adriana Simões, de 28 anos, foi morto na madrugada do dia 26 de março, também na praia do Cassino.Treze pessoas foram detidas pelos crimes antes de "Titica" confessá-los.
Maníaco de Novo Hamburgo
Um adolescente 'serial killer' gaúcho de 16 anos confessou em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, ter cometido 12 assassinatos, desde o final de 2007. O último foi do comerciante Elucio Miranda Ramires, 39 anos, no bairro Canudos, um dos mais violentos da cidade, segundo relato do titular da 4ª Delegacia de Polícia (DP), Enizaldo José Plentz: "Ele disse que se vingou da vítima por ter levado um tapa na orelha. Por isso, matou o homem com 20 tiros usando duas armas; um revólver que carregou duas vezes, além de uma pistola". Seis dos 12 casos já foram confirmados pela polícia e tiveram relação com ele. Conforme o delegado Plentz, ele confessou os crimes sem qualquer arrependimento: "A frieza dele era de assustar. Além disso, também falou que vai matar mais três pessoas. Tudo na maior naturalidade". A violência do adolescente gaúcho tem um histórico familiar. Sua mãe, de 32 anos, que na época estava em liberdade provisória por tráfico de drogas não quis revelar sua identidade, disse apenas uma frase em relação aos crimes cometidos pelo filho: "Está certo que não fui uma boa mãe, mas nunca ensinei meu filho a fazer isto que ele fez". O jovem também tem quatro tios, irmãos de sua mãe, que estão presos pelos mais variados crimes."Com esse antecedente familiar, sem qualquer tipo de orientação, ele descambou para a violência. E não mostra o mínimo rancor ao confessar os crimes, todos eles por motivos fúteis", acrescentou o delegado Plentz. Ainda segundo informações de policiais da 4ª DP e do próprio delegado, o rapaz, muito bem articulado, disse, no seu depoimento, que tudo o que fez tinha uma razão: "Nunca tirei vida de gente inocente. Quem morreu tinha seus motivos para isso". Reportagem
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