terça-feira, 25 de agosto de 2009
Nicolai Bonner
Nicolai Bonner ( ניקולאי בונר) é um assassino em série israelense, que no ano de 2005, sob forte influência do álcool (vodka), assassinou 4 de imigrantes da antiga União Soviética. Três das vítimas do homicídio, Alexandre Levnat, 34 anos; Alexander Keres, 39 anos e Valeri Suchnov, 32 anos, mudaram-se da antiga União Soviética para Israel, eram moradores de rua e Bonner costumava beber com esses homens nos prédios abandonados na zona industrial de Haifa, a terceira maior cidade de Israel. Alexander Levnat foi assassinado na rua depois de uma discussão por causa de uma garrafa de vodka. Na época, a polícia não conseguiu encontrar provas de que Levnat tinha sido morto porque o corpo estava tão queimado que era impossível determinar a causa da morte. No final de março de 2005, a polícia descobriu o corpo carbonizado de Valery Suchnov em um prédio abandonado. A última vítima conhecida foi Alexander Keres, cujo corpo foi descoberto no início de maio, também em um prédio abandonado, em Haifa. O chefe da polícia, em Haifa, disse que Bonner admitiu todos os assassinatos logo após sua prisão. "Suas razões eram psicológicas e ele nos disse que tinha matado os mendigos porque eles tinham o insultado e ele estava bêbado. Ele teria matado quando estava completamente sob a influência de álcool. Boner é um alcoólatra”. O próprio Bonner disse: "Eu estava bêbado e me desculpe pelo que fiz." Mas antes desses três assassinatos, Arkia Wohlman, 54 aos, que também tinha se mudado recentemente para Israel e morava no bairro de Halisa, próximo de Haifa, tinha sido assassinada em 9 de fevereiro em seu apartamento. Ele teria seguido ela até sua casa, onde ela teria recusado suas investidas amorosas. Ele, então, a espancou até a morte. "Eu não queria matar, eu só queria bater.” Desde o início de 2005, sete assassinatos ocorreram em Haifa, contando com 4 cometidos por Nicolai Boner. Em 2004, foram apenas oito no total. Bonner também foi acusado de queimar as vítimas, destruir provas e interferir nos processos judiciais. Bonner nasceu na Moldávia, e emigrou para Israel em 2000 com sua esposa judia, em 2000. Sua esposa contraiu tuberculose e morreu em Janeiro de 2003. Um mês após a morte de sua esposa, com certa deterioração do estado emocional, Bonner pediu uma licença de seu emprego em uma fábrica de tubos em Jaffa. Após ser capturado, Bonner disse ter matado os mendigos em parte porque não conseguia superar a morte de sua esposa. O advogado de defesa de Bonner,Ofer Cohen, pediu que o tribunal levasse em consideração o estado mental instável do réu em sua sentença. Embora o primeiro assassinato tenha ocorrido em 2005, à polícia não desconfiava de um assassino em série até o terceiro corpo, de Valeri Suchnov, ser descoberto dois meses depois, e as semelhanças foram observadas entre as cenas do crime. As vítimas tinham o rosto machucado, e em seguida, foram feitas tentativas para incendiá-los. Ele também era suspeito do assassinato brutal de Sergei Dvorkin, cujo corpo foi encontrado carbonizado perto do principal terminal de ônibus de Tel Aviv em dezembro de 2004. A polícia acredita que o método utilizado pelo assassino de Tel Aviv foi semelhante ao empregado nos quatro assassinatos de Bonner em Haifa. Além disso, Bonner admitiu estar em Tel Aviv no dia do crime em questão. Entre as testemunhas que depuseram em juízo, um foi Sergei Blobstein, um judeu russo. Nicolae Bonner tentou matar Sergei Blobstein em seu aniversário de 42 anos. Atirou fogo e deixou Sergei para morer. A vítima sobreviveu, arrastou-se até o hospital, onde ficou por três dias, sofrendo com costelas quebradas, cortes no rosto e problemas respiratórios.Em 6 de maio de 2007 Bonner foi condenado à prisão perpétua, 4 prisões perpétuas consecutivas e mais 17 anos de prisão por outros crimes: 5 anos por tentativa de homicídio, 9 anos por estupro agravado e 3 anos por outras acusações, incluindo agressão com agravantes e interferir na investigação.
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