Tsutomu Miyazaki nascido em 21 de agosto de 1962, também conhecido como O Otaku Assassino, O Assassino de Menininhas, O Monstro de Saitama e Drácula era um assassino em série japonês. O seu nascimento prematuro o deixou com as mãos deformadas, para poder mover as mãos tinha que mover o braço inteiro porque o punho não girava. Era um ótimo aluno, mas na juventude seu desempenho começou a cair brutalmente. Em vez de estudar Inglês e se tornar um professor como ele pretendia inicialmente, ele participou de uma faculdade local e estudou para se tornar um técnico de fotografia. Entre 1988 e 1989, Miyazaki mutilou e matou quatro meninas, com idades de quatro até sete anos. Depois ele molestou sexualmente os seus cadáveres e bebeu o sangue de uma vítima e comeu sua mão. Durante o dia, Miyazaki era um garçom. Nas horas vagas, ele selecionava crianças para matar aleatoriamente. Ele aterrorizou as famílias de suas vítimas, enviando as pessoas cartas lembrando com detalhes o que tinha feito aos seus filhos. Para a família da vítima Erika Nanba, Miyazaki enviou um cartão postal mórbido montado com palavras recortadas de revistas, soletrando: "Erika. ..Frio... Tosse... Garganta... Descanse...Morra". Ele deixou o corpo de sua primeira vítima, Mari Konno, se decompondo nas montanhas perto de sua casa, depois, arrancou as mãos e os pés e guardou em seu armário, que foram encontrados após sua prisão. Ele carbonizou os ossos restantes em sua fornalha, pegou o pó, e enviou para a família da menina em uma caixa, juntamente com várias fotos de seus dentes, de suas roupas e um cartão postal: "Mari... Cremada... Ossos... Investigue... Prove.” A polícia descobriu que as famílias das vítimas tinham algo em comum: todos tinham sido perturbados por telefonemas estranhos. O telefone tocava, mas quando era atendido, quem estava do outro lado (presumidamente Miyazaki) não dizia nada, se não fosse atendido, por vezes o telefone tocava durante 20 minutos.Em 23 de julho de 1989, Miyazaki, enquanto espionava uma menina numa escola primária perto de sua casa, foi atacado pelo pai da garota. Miyazaki fugiu a pé, mas voltou ao local para pegar seu carro, quando foi preso. Uma busca policial em seu apartamento de dois quartos localizou uma coleção de 5.763 fitas de vídeo, contendo alguns animes e filmes sangrentos. Intercaladas entre eles estavam os vídeo com as filmagens e as fotos de suas vítimas. Ele era grande fã de filmes de terror e tinha uma extensa coleção do gênero. O centro de sua coleção foram os primeiros cinco filmes da série Cobaia, ele teria usado o segundo filme da série, intitulado Flor de Carne e Sangue, como modelo para um de seus assassinatos. Miyazaki manteve uma atitude calma durante seu julgamento, parecia indiferente à sua captura.Em 1989, ele passou a ser conhecido como "O Otaku Assassino". Otaku é uma espécie de sinônimo para fã para os japoneses. Seus crimes bizarros alimentaram um pânico moral contra Otaku. Após prisão de seu filho, o pai de Miyazaki, que se recusou a pagar a sua defesa legal, cometeu suicídio em 1994.Miyazaki falava coisas absurdas durante seu julgamento, que começou no dia 30 de março de 1990. Ele atribuiu a culpa sobre as atrocidades a um homem "rato", seu alter ego, um personagem de uma espécie de desenho animado para o órgão jurisdicional. Miyazaki permaneceu encarcerado durante os anos 1990, enquanto a Prefeitura de Saitama colocou ele em diversas avaliações psiquiátricas. As equipes de psiquiatras da Universidade de Tóquio diagnosticaram Miyazaki como portador de transtorno dissociativo de identidade (personalidade múltipla) ou de esquizofrenia extrema. No entanto, o tribunal distrital de Tóquio considerou que ele era consciente da gravidade e das conseqüências de seus crimes, assim, foi responsável por eles, condenado à morte por enforcamento no dia 14 de abril de 1997. Sua morte foi confirmada pelo Tribunal Superior de Tóquio, em 28 de junho de 2001, e na Corte Suprema de Justiça em 17 de janeiro de 2006. Ele descreveu seus assassinatos em série, como um "bom trabalho" e nunca se desculpou. Miyazaki foi enforcado no dia 17 de junho de 2008.
O livro Mの時代 (M no jidai), de Akio Nakamori baseia-se nesses acontecimentos.
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