terça-feira, 18 de agosto de 2009

Luis Alfredo Garavito


Luis Alfredo Garavito Cubillos nasceu na Colômbia em janeiro de 1957. Foi apelidado de “A Besta” pela mídia. Em 1999, o Garavito confessou estuprar, torturar e matar 140 crianças em 5 anos de matança. Foram encontrados 114 esqueletos. Em seu bolso, o matador carregava um velho caderno, onde em 140 linhas estavam simbolizadas cada uma de suas vítimas que matou de 1992 até 1997. Os corpos mutilados, a maioria masculinos com idade entre 8 e 16 anos, foram descobertos em 59 cidades espalhadas pela Colômbia. Há indícios de que tenha matado, ainda, cinco adolescentes no Equador, onde viveu quase um ano. Os corpos estavam decapitados e com sinais de amarradura e mutilação. A Caçada Nacional foi disparada depois que 36 corpos em decomposição foram encontrados perto da cidade de Pereira, em 1997. Na época da investigação, as suspeitas eram de que se tratava de casos relacionados com rituais de magia negra. As autoridades também suspeitaram de tráfico de órgãos e pedofilia. Depois de 18 meses de investigação, Garavito foi preso sob acusação de estuprar uma criança, em Villavivencio.Nascido na Colômbia, na região cafeeira, era o mais velho de sete crianças. Foi repetidamente espancado pelo pai e estuprado por dois vizinhos várias vezes. Garavito também era alcoólatra grave, desde os 21 anos, além de ter sido tratado por depressão e tendências suicidas. Declarou ter cometido a maioria dos crimes enquanto bêbado. Estudou somente por 5 anos, e saiu de casa aos 16 anos. Trabalhou como caixeiro de loja e vendedor de rua de imagens religiosas e cartões de oração. Os promotores do caso declararam que ele encontrava suas vítimas nas ruas, ganhando sua confiança ao dar-lhes refrigerantes e dinheiro. Aparentemente, cometeu o primeiro assassinato em 1992.
A polícia só se deu conta que havia um serial killer à solta depois que 25 corpos foram encontrados na cidade de Pereira. As vítimas foram encontradas com a garganta cortada, e alguns traziam nos corpos sinais de tortura e estupro. Eram crianças pobres, que perambulavam pelas ruas do mercado ou moravam na rua. Garavito era conhecido como Pateta, o Louco e o Padre. Se apresentava como vendedor de rua, monge, indigente, doente ou representante de fundações fictícias para idosos e educação infantil. Dessa maneira, conseguia entrada livre nas escolas como palestrante. Mudou-se para diversas partes do país depois que começou a matar grande número de vítimas, em 1994. A maioria dos assassinatos ocorreu no estado de Risaralda e sua capital, Pereira. Quarenta e um corpos foram encontrados ali e 27 na cidade vizinha de Valle de Cauca. Em maio de 2000, na cidade de Bogotá, foi condenado a 1.853 anos de prisão. A frieza com que o assassino descreveu alguns dos crimes conseguiu chocar uma opinião pública habitualmente amortecida pela violência diária. Em guerra civil fazia três décadas, a Colômbia era campeã mundial em homicídios (76 por 100 mil habitantes, o triplo da taxa brasileira). Garavito contou que preferia armas brancas porque "não deixavam pistas". Explicou como amarrava os meninos e, depois de torturá-los e sodomizá-los, os degolava. "Ele não é um gênio do crime, mas alguém que não consegue parar de matar", disse um dos policiais que o interrogaram. Segundo sua confissão, em 1999, Luis Alfredo Cubillos estuprou e matou 140 rapazes, mas o número real pode passar de 300. Em sua cela na prisão desenhou, na parede, inúmeros esqueletos em mapas, o que pode ter sido uma forma de contabilizar seus próprios crimes.

Biografia e Entrevista

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