sábado, 22 de agosto de 2009

Donato Bilancia



Donato Bilancia, nascido em Potenza em 10 de julho de 1951, é um serial killer italiano, condenado a 17 penas de prisão perpétua por ter cometido uma série de 17 assassinatos entre 1997 e 1998, em Ligúria e Piemonte meridional. Nascido na província de Potenza, em 1956 ele se mudou com sua família para Gênova. Cresceu tendo um relacionamento difícil com sua mãe, seu pai e seu irmão, logo começou uma carreira de ladrão de pequenas coisas, como ele mesmo se descreveu. Com 15 anos, teve o primeiro problema com a lei, em 1974 teve uma prisão em flagrante ( por roubo, neste caso) e por assalto em 1976 (em seguida, conseguiu escapar da prisão). Em 1987, seu irmão se suicidou se atirou com seu filho bebê na frente de um trem na estação ferroviária de Gênova Pegli, foi um motivo para ampliar definitivamente seu transtorno mental. Em 1990, ele foi vítima de um acidente de trânsito e, com 18 anos, em 1972, permaneceu em coma por vários dias. A profissão de ladrão juntou-se ao vício do jogo, como ele declarou mais tarde à polícia para ganhar (mas perdeu) muito grandes somas em uma única noite, mas sempre se manteve fiel aos princípios éticos, pagando sempre suas dívidas e nunca deixando de manter sua palavra. Nas casas de jogos clandestinos ele era conhecido pelo nome de "Walter". Em 16 de outubro de 1997 Bilancia matou Giorgio Centanaro em sua casa, por estrangulamento com fita adesiva. O crime, contudo, foi apresentado como morte por causas naturais, já que não havia provas de que se tratava de um assassinato. Bilancia confessou o assassinato após se preso, disse que matou Centanaro porque tinha sido enganado por ele no jogo de cartas. Em 24 de outubro de 1997, ele matou Maurizio Parenti e sua esposa Carla Scotto na casa deles, pelo mesmo motivo, pensando que Parenti e sua primeira vítima Centanaro eram parceiros de jogo. Ele fugiu de casa com 13 milhões de liras italianas (cerca de 6.500 euros ou 9.500 dólares americanos) e alguns itens valiosos.Em 27 de outubro de 1997, ele matou Bruno Solari e sua esposa Maria Luigia Pitto na tentativa de assaltar a casa deles. Em 13 de novembro de 1997, matou Luciano Marro, um doleiro, em Ventimiglia e fugiu com 45 milhões de liras italianas (cerca de 22.500 Euros, ou 33,000 dólares americanos). Em 25 de janeiro de 1998, ele matou Giangiorgio Canu, um guarda de segurança, em Genova e mais tarde afirmou que seu único motivo era a sua intenção de se vingar dos policiais. Depois começou uma série de assassinatos de prostitutas. Em 9 de março de 1998, Bilancia morto a tiros Stela Truya, uma prostituta albanesa, em Varazze.
Em 18 de março de 1998, ele matou prostituta ucraniana Ljudmyla Zubskova em Pietra Ligure, com uma bala na cabeça. Em 20 de março de 1998, ele roubou e matou outro doleiro, Enzo Gorni, novamente em Ventimiglia. O irmão da vítima na testemunhou que viu Bilancia escapar em uma Mercedes preta.Em 24 de março de 1998, Bilancia tentou matar transexual "Lorena" Castro em Novi Ligure, mas Castro descobriu as suas intenções e fugiu com a ajuda de dois seguranças que estavam patrulhando a área. Bilancia imobilizou ambos os guarda a tiros, ao se aproximar de Castro atirou no peito e na cabeça, mas não matou. Depois, ele voltou aos guardas feridos, Garillo Massimiliano e Rando Candido e executou com balas em suas cabeças. Em 29 de março de 1998, ele matou prostituta nigeriana Tessy Adobo em Cogoleto.Este assassinato representa o ponto de virada na investigação, já que o crime estava sendo ligado ao assassinato de Stela Truya e, posteriormente, os assassinatos das outras prostitutas. Os estudos balísticos em Parma revelaram que a arma utilizada foi à mesma. Quando a polícia começou a investigar o perfil mais detalhadamente, Bilancia alterou o seu modus operandi. Um detalhado perfil criminológico foi estabelecido principalmente graças ao depoimento de Castro, a testemunha sobrevivente, que pode contribuir de informações precisas sobre a Mercedes preta de seu agressor, bem como inúmeros detalhes a respeito de sua aparência, que levou à emissão de um semblante preciso do "Monstro". Em 12 de abril de 1998, Bilancia usou suas habilidades de assaltante assaltou o Hotel Spezia-Venezia InterCity, no banheiro ele matou a turista Elisabetta Zoppetti . Em 14 de abril de 1998, ele matou outra prostituta, Kristina Valla.Em 18 de abril de 1998, ele matou Maria Angela Rubino, que era passageira em um trem entre Genoa e Ventimiglia, e se masturbou no seu cadáver. O caso do “Monstro de Liguria” imediatamente se tornou notícia nacional na Itália, na televisão e nos jornais. A intensa investigação da polícia sobre os assassinatos em série alimentou ainda mais o interesse do público. Naquele momento, dois suspeitos foram investigados, mas em última análise, nenhuma deles teve qualquer envolvimento no caso. Enquanto isso, a polícia se manteve procurando os dois carros usados pelo assassino, um Mercedes preto e um Kadett branco. Então, em 21 de abril de 1998, Bilancia roubarou e matou sua última vítima, o atendente do posto de gasolina Giuseppe Milato, em Arma di Taggia.O ponto decisivo na investigação veio quando a polícia registraou um relatório sobre o roubo de uma Mercedes preta, que havia sido dada a um homem para fazer um test drive, mas nunca foi devolvida. Ao verificar o receptor do veículo, a polícia encontrou uma correspondência quase perfeita entre Bilancia e o retrato falado estabelecida com a ajuda de Castro. Além disso, a comparação das listras dos pneus encontradas em algumas das cenas dos crimes com as da Mercedes apreendida produziram resultados idênticos, como fizeram comparações com o DNA de Bilancia (coletadas de pontas de cigarro e de uma xícara de café), com traços de DNA do assassino coletados no local dos crimes. Donato Bilancia foi preso em 6 de maio de 1998, e, após alguns dias, fez uma confissão espontânea de todos os assassinatos, incluindo a morte de Giorgio Centenaro, que anteriormente tinha sido julgada como uma morte natural. Em seu apartamento foram encontrados vídeos pornô, seringas, uma estátua de um pênis. Em 12 de abril de 2000, o juiz pronunciou a sentença em Genova, Bilancia foi condenado a 17 penas de prisão perpétua por 17 assassinatos e 16 anos de prisão por tentativa de assassinato de “Lorena” Castro, mais tarde ele tentou um recurso e perdeu. Ele ainda está cumprindo pena de prisão, em Pádua.

Biografia Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 Parte 6

O filme L'ultima Pallottola baseia-se nesses acontecimentos.

O livro Diciassette omicidi per Caso. Storia vera di Donato Bilancia, il serial killer dei treni.


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